terça-feira, 9 de outubro de 2012

Porque eu sou tão chato!!! E porque falo tanto dos EUA...


Autor:Polemarco Guilherme

Graduado em Ciências Econômicas







Eu senti a necessidade de escrever esse pequeno texto por causa de um artigo que o esquerdista Pondé escreveu na Folha de São Paulo.
Era um texto tão idiota que ficou na última página da Folha Ilustrada!!! Rs... O nome do artigo era: "Uma Vida para Doentes Mentais". Nesse artigo, ele diz: "aquilo que as ditaduras marxistas não conseguiram realizar plenamente, a formatação do homem para a condição de gado ou de doente mental, a "liberdade de consumo" das democracias ocidentais estão conseguindo". No parágrafo seguinte, ele diz que CONCORDA com essa afirmação, que não é dele. Enfim, dentre as pérolas encontradas, estão: 1) Culpar a "sociedade" ou o "sistema" pelo consumismo: Pondé diz "Para as sociedade ocidentais funcionarem, temos que comprar. Para comprar no nível que a máquina econômica nos pede, temos que, mais do que comprar, consumir sempre e cada vez mais". 2) Depois diz que se você consome com alegria e livremente, se torna "gado pacificado" (quantas vezes não ouvi marxistas usando as mesmas palavras?!?!?): "Portanto, ao consumirmos "livremente" e com alegria, somos o gado pacificado que os regimes marxistas tentaram criar e não conseguiram". 3) Depois revela ter verdadeiro NOJO da sociedade de mercado livre: "Só alguém sem alma pode ver um shopping center no fim de semana e não ter vontade de vomitar". 4) E, no melhor estilo "esquerda caviar", ele AFIRMA que se as senhoras e senhores consomem sem um certo mal-estar, são DOENTES MENTAIS: "Um certo mal-estar com relação à sociedade de consumo é necessário se você quiser manter sua saúde mental em dia". Por um lado, eu fiquei contente porque vi que ainda existem muitas pessoas de bem, sensatas, libertárias e conservadoras no Brasil. Entretanto, vi a reação dos esquerdistas enrustidos. O próprio Pondé revela sua verdadeira ideologia. Por mais que escreva algumas coisas que coincidam com o arsenal conservador: ele É esquerdista. É um homem da esquerda (para o advogado do José Genoíno, o mensaleiro, isso pode ser uma coisa boa... Tristemente apenas para as pessoas que defendem os mensaleiros). O artigo demoniza um novo "ópio do povo". Critica a "sociedade ocidental", ou seja, fala "contra o sistema". E sugere que o Pondé acha que se os senhores vão com suas famílias passar um tempo agradável em um shopping com alguma frequência, são todos uns doentes mentais. Bem, não é só isso... Rodrigo Constantino abraçou a causa do Pondé (vai saber o motivo!!! Por que um rapaz arriscaria sua credibilidade associando-se a um texto desses???). Ao longo do debate, foi intelectualmente desonesto ao introduzir o elemento "política de crédito" a discussão. Se os senhores lerem o artigo (eu que não vou colocar o link daquele lixo aqui... Se realmente tiverem interesse, busquem pelo título, mas eu recomendo que não façam isso... Rs...) irão perceber que não há nada de "política de crédito" no artigo do Pondé. Depois, apelou para Ad Hominems, me criticando e todos os outros dizendo que somos desses que só sentem felicidade nos shoppings, que estou "viajando na maionese", enfim, aqueles argumentos que podemos esperar da baixa intelectualidade brasileira. O rapaz fez até um podcast sobre o assunto, onde incluiu no rol de atividades que o Pondé rebaixaria às práticas de um doente mental (que é uma metáfora para o "ópio do povo", não se enganem) a busca por alguma "SEITA EVANGÉLICA". Estavam esperando o quê??? Rs... No dia seguinte, o Instituto Millenium (não se enganem: não é um think tank libertário ou conservador) promove a agenda ambientalista da ONU (Agenda 21) fazendo propaganda da Economia Verde. Ou seja, outra bandeira da esquerda é erguida por supostos "libertários". No mesmo dia, sei a partir do blog do Julio Severo que a Missão Portas Abertas, que costumava defender cristãos perseguidos em países comunistas, está com um discurso marxista e revolucionário, pregando a tomada de poder por massas enfurecidas e revolucionárias. (Já termino). Diante de tudo isso, justifico minha chatice e minha posição de admiração de uma parcela da sociedade norte-americana. Lá, as PALHAÇADAS dificilmente prosperam sem uma resposta incisiva e unificada. Pessoas como nós, como eu e os senhores, lá, se levantam com mais certeza contra essas proliferações progressistas proferidas por profetas de um problemático pró-conservadorismo!!! Então eu procurei um exemplo e encontrei o MELHOR exemplo. Não sei se os senhores conhecem o viral "A História das Coisas". É um videozinho burro que fala contra a sociedade de consumo (Pondé), prega uma Economia Verde (Instituto Millenium) no melhor estilo melancia (comunistas que fingem ser ambientalistas como os vagabundos que fingem ser evangélicos da Missão Portas Abertas). O exemplo é emblemático porque, lá, não houve a inconsistência ideológica encontrada aqui. A Associação da Família Americana criticou o vídeo por seu teor anticonsumista (ou seja, critica a sociedade de mercado). Glenn Beck denunciou o vídeo como anticapitalista. Enfim, grupos conservadores e libertários (claro que não como o Instituto Millenium, que defende as teses do filmete, aparentemente) acusaram o vídeo de ser nada mais que "propaganda esquerdista enganadora". Então, só para deixar claro: Eu sou chato, sim... Mas não é porque eu sou chato e porque é "minha opinião" que o Pondé, o Instituto Millenium e TODOS QUE SEGUEM ESSAS PORCARIAS NAS CRÍTICAS À SOCIEDADE DE MERCADO não são conservadores, não são libertários. Eles não são conservadores nem libertários porque suas opiniões são compartilhadas por marxistas, comunistas, esquerdistas e melancias... De qualquer modo, fico feliz de ter visto a manifestação de várias pessoas desafiando as opiniões quiméricas da baixa intelectualidade brasileira (e eu estou fazendo o favor de sequer chamar os elementos de "intelectualidade"). Fico feliz de saber que a cidadã e o cidadão comum, munidos apenas de opiniões sinceras e boa fé, conseguem DE-TO-NAR os argumentos desses agentes infiltrados que, com oeu disse, num país como os EUA, teriam que militar como agentes menores do Partido Democrata.

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