quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

OS BRANCOS DE BOM CORAÇÃO E O RACISMO

contra-o-racismo
“Engraçado é que aqueles que condenaram o sub-jornalista Paulo Henrique Amorim (PHA) por ser racista com o jornalista Heraldo Pereira são os mesmos que defendem o também jornalista Ricardo Noblat por ser racista com o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF). “ Tuitei isso com meu perfil @SaoBlack.
No Brasil, o negro, coitado, tem uma sina que não é brincadeira. Nunca lhe é cedido o direito de denunciar o racismo tão evidente neste país. De um lado e de outro (esquerda ou Direita), o crime racial só existe quando o racista é de ideia contrária.

Para não cumprirem a “agenda esquerdista”, como já li por aí, os direitistas defendem que não existe racismo, dizem que isso é coisa da bandeira da foice e do martelo com um único objetivo: dividir para governar. E o negro que denuncia tal agressão, é acusado de pertencer a algum movimento social de raça, de ver racismo em tudo, de usar o coitadismo e de ter complexo de inferioridade. Veja bem, isso só acontece quando o agressor é de Direita.
Os esquerdistas não mudam muito. Para eles, o racismo existe, mas só quando vem da Direita. Se um negro denuncia o crime da esquerda, é acusado de ver racismo em tudo, de usar o coitadismo e de ter complexo de inferioridade.
Se somarmos os dois lados e dividirmos por dois, teremos o mais puro LIXO INTELECTUAL racista.
Relendo os textos de PHA e Noblat, identifiquei uma jogada de mestre deste que aquele não teve a sagacidade de usar. O jornalista do site O Globo usou uma terceira pessoa para desferir o seu racismo “velado”; já PHA, tadinho, no ímpeto de seu ódio, atingiu Heraldo Pereira com suas próprias palavras. Noblat usou de pensamento metafórico galgado em seu álibi: a fala de Lulla; o sub-jornalista da Record foi denotativo.
Resultado:
CASOS
esquerda
Direita
PHA X Heraldo
Defesa unânime
Condenação unânime
Noblat X J. Barbosa
Defesa unânime
Condenação de grande parte
A diferença que tiramos do quadro acima é a parte da Direita “muderna”, que se une à esquerda geral, para formar o que chamo de “brancos de bom coração”: pessoas que sabem o que é melhor para o negros, que ditam o que devemos pensar e como agir. Vai de um tapinha nas costas à cotas racistas.
E o famoso “para-te-quieto, negrinho” vem dos dois lados. O negro não poder se expressar, pois, repito, sempre haverá um branco de bom coração que saberá o que é melhor para esta raça que sempre precisou de ajuda, o que me faz lembrar de o Conde de Gobineau.
E quando o negro se expressa de forma peremptória, vixe!, aí que vem o mais podre: para a esquerda, é capitão do mato; para a Direita, apenas está se auto-afirmando para combater o racismo que o fez ter complexos.
Espanta-me ver como os ditos direitistas agirem de forma burra, pois questões como essas deveriam ser agenda presente em qualquer debate porque se trata do indivíduo. Só assim acabaríamos com o coletivismo barato impregnado em nosso país: é por isso que a esquerda iMunda coopta movimentos legítimos e os transforma em ações ideológicas sujas.
benetton06
O jornalista e escritor J. Bernard Hutton , autor do livro Os Subversivos , conta como a esquerda se infiltrou em movimentos sociais para desestruturar os pilares da sociedade em países democráticos. Hutton afirma que Martin Luther King foi morto por infiltrado do Instituto 631* para criar uma guerra civil nos EUA. Também relata os acontecimentos em Detroit, nos EUA, em 1968. Vale a leitura.

Voltando ao assunto central, lamento muito que parte da Direita, que se acha “muderna”, aja exatamente como os esquerdistas que tanto discorda (será que discorda mesmo?) e se acha no direito de mandar no pensamento de outros que julga carente de um norte.
Mais triste ainda é ver que parte dos individualistas criaram uma regra politicamente correta para ser politicamente incorreto.
A essas pessoas, o meu desprezo, já que não valem o que minha dog Pinscher – uma lindinha – descome.
* Instituto 631 eram “escolas” que treinavam pessoas para infiltração em sociedades democráticas. Começou com Stalin e logo foi adotado por Mao Tse Tung. Como chineses não convenciam ninguém pela aparência física, Mao cooptava pessoas falidas na África do Sul para treiná-las e infiltrá-las em países ocidentais.
Alexandre Gonçalves é músico, compositor, produtor e arranjador musical, professor e comunicador. Claro, e reacionário ao extremo.
Fonte - http://estadofobia.wordpress.com/

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