segunda-feira, 10 de março de 2014

50 ANOS DA CONTRARREVOLUÇÃO DE 31/03/1964

É o mínimo que você precisa saber para não estar fazendo papel de idiota, sendo levado de roldão pela política desastrosa do atual Governo Federal.

Por Aluísio Madruga de Moura e Souza
Trata-se realmente de um período bastante negro de nossa história e que nos foi imposto por grupos ideologicamente fanáticos. Muitos de seus membros estão hoje no poder, por conta de uma Anistia que a Contrarrevolução lhes concedeu. 
Cita-se como exemplos, por terem sido os primeiros de uma série de 84, os três atentados a bomba ocorridos em Recife no dia 31 de março de 1966. 
Um artefato explodiu no Parque Treze de Maio; outro na residência do Comandante do então IV Exército e o terceiro foi encontrado em um vaso de flores na Câmara Municipal da cidade, sendo que este último artefato falhou. Outros exemplos foram os três atentados também ocorridos em Recife no dia 25 de julho de 1966, sendo que dois artefatos explodiram na Sede da União dos Estudantes e a terceiro no Aeroporto dos Guararapes, este fazendo um total de 17 vítimas, dentre elas dois militares, um jornalista, crianças e outros civis. 

Ainda tivemos vários outros atos criminosos, como o assalto ao Hospital Militar de São Paulo, o atentado ao Quartel General do II Exército, quando morreu totalmente detonado o soldado Mário Kozel Filho, o assassinato do capitão americano Chandler já citado, os sequestros do Embaixador americano Charles Burke Elbrick, do Cônsul-Geral do Japão Nobuo Okuchi, do Embaixador da Alemanha Ehrenfried Von Hollenben e do embaixador da Suíça Giovani Enrico Boucher, além de outros atos de desatinos.
Hoje, para a revolta de muitos e, em particular dos que em cumprimento de missão, também com armas nas mãos os combateram, esses criminosos estão sendo recompensados por seus crimes, por força de uma Anistia que foi unilateral, porém ampla geral e irrestrita, porque foi discutida no Congresso e aí estão recebendo indenizações generosíssimas, enquanto que os por eles vitimados estão morrendo a mingua sem nenhuma atenção por parte do governo. 

Com bem escreveu o Presidente Figueiredo, em sua mensagem número 59 de 1979 ao Congresso Nacional , relacionada com a Lei de Anistia, “ o terrorismo não é um crime político, pois ele não se volta contra o Governo, Regime ou mesmo o Estado”. Mas no Brasil, até mesmo os terroristas foram anistiados e aí estão, muitos deles ocupando cargos de destaque na vida nacional. O brasileiro de bem, que felizmente é a maioria, é assim mesmo, ou seja, ultra benevolente.

Por outro lado, alguns críticos da Contrarrevolução alegam que a falta de diálogo e de canais para a manifestação dos opositores do novo regime foi que provocou o emprego da Luta Armada iniciada pelas esquerdas, o que é um grande engodo e eles sabem muito bem disso. A realidade é que como já foi dito anteriormente, é que a preparação para o emprego da violência revolucionária teve início ainda em 1961, quando muitos militantes foram enviados para campos de formação e treinamento em países como a Rússia, China, Cuba e Albânia, com o objetivo de instruírem-se em guerrilha urbana e rural aí incluído sabotagem e terrorismo.

Então fica a pergunta. O que pretendiam esses comunistas ao realizarem esses cursos de guerrilha no exterior?

Em verdade, os canais para manifestação dos opositores ao Regime, somente deixaram de existir durante um pequeno espaço de tempo, após a decretação do AI-5 em 13 dezembro de 1968, portanto praticamente a um ano e meio após o inicio dos atos de terrorismo. Também é importante que se diga que no Brasil existiu um regime de exceção sim, porém nunca uma ditadura como alguns querem fazer crer. E tanto isto é verdade, que o Poder Judiciário funcionou e foi respeitado durante todo o período e o Congresso esteve em recesso forçado apenas por um pequeno espaço de tempo. Lembremos que na acepção da palavra, ditadura é o governo no qual os poderes de Estado ficam concentrados nas mãos de uma única pessoa. Foi isto o que ocorreu no Brasil? Claro que não! Amanhã dia 11/03/2014 daremos prosseguimento a nossa conversa.

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