Após muitos anos tive a oportunidade de novamente passar alguns dias em Buenos Aires/Argentina. Não há como negar seu charme e que se pode desfrutar de um bonito passeio ao visitar as "ilhas turísticas" da capital dos hermanos. Entretanto, ao conversar com trabalhadores de verdade (lojistas, taxistas, etc) percebe-se o descontentamento com o rumo político, social e econômico tomado por aquele país. Prova disso é ouvir da boca dos próprios argentinos, auto-considerados incomparavelmente superiores quando falávamos de brasileiros, que hoje não mais têm aquele orgulho muitas vezes irritante quando se referiam a seu país.
É assustador a quantidade de referências ao "líder revolucionário" combatente da ditadura de Fungêncio Batista. O assassino Ernesto Che Guevara está estampado desde cartazes, souvenirs, quadros na Casa Rosada até nomes de programas socais.
Confesso que quando era garotinho, tinha enorme admiração pela Argentina, hoje esta imagem está destruída pelos sucessivos governos bolivarianos e pelo que sinto quando piso naquele país.
É comum dizerem por aí: a Argentina é a Venezuela amanhã e o Brasil é a Argentina daqui uns dias.
Espero que não!
O testemunho que deixo seria apenas que não devemos nos eximir de fazer parte do processo político brasileiro, por mais asqueroso que seja, pois nossas vidas passam por lá. E ao ver pessoas decentes reclamando, mesmo que em tom assustado para não serem ouvidas, sinto de verdade, que dalí surge a força que nos faz lutar contra o mal que parece que irá nos engolir.
É urgente que mudemos os rumos de nosso país. Vamos ao voto!
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