quarta-feira, 11 de junho de 2014

Danilo Gentili explana sua visão política

Uma conversa do humorista com Kim Kataguirri

O comediante Danilo Gentili falou sobre sua visão política e diversos temas numa entrevista concedida a Kim Kataguiri na semana passada via hangout do Google. Kim é um estudante de economia de 18 anos que vem alcançando popularidade na internet através das redes sociais desde o ano passado, quando criou no Facebook a página Liberalismo da Zoeira, hoje com 53 mil seguidores, e seu canal no YouTube, com mais de 10 mil inscritos, onde aborda política e economia com humor.
Há anos sustentando uma posição política rara no mainstream brasileiro, Danilo Gentili, atualmente no comando do programa ‘The Noite’, tem sido o responsável pelo crescimento de 43% da audiência do SBT na faixa de meia-noite às 2h, liderando frequentemente o horário. Com o zoom das câmeras em suas piadas, no que talvez seja a fase mais careta do humor brasileiro nas últimas décadas, Gentili vem se consolidando diariamente na defesa da liberdade, em especial contra políticos, militantes de movimentos e blogueiros governistas financiados com dinheiro público, e também a imprensa tradicional.
Na entrevista a Kim Kataguiri, além de abordar perseguições reais e virtuais, Danilo faz algumas revelações, como o fato de ser o comediante mais processado do país, e também fala sobre projetos futuros como o standup Politicamente Incorreto 2. Ele também fala sobre fanatismo citando a histeria militante quando ironiza governos e políticos corruptos e autoritários, mas que nunca foi processado devido às piadas que faz contra figuras religiosas, que são a maioria. Cristão protestante, faz autocrítica dizendo que o humor deve começar por si mesmo e denuncia o “humor” chapa-branca feito por blogueiros e perfis partidários como o do ‘Dilma Bolada’.
O apresentador também comenta sobre temas como cidadania, saúde e papel do Estado, burocracia e liberdades individuais, doutrinação ideológica nas escolas e status quo, desinformação e alienação, comunicação e regulação midiática e cibernética, censura e liberdade de expressão, cultura e religião, entretenimento e atualidades. Outros temas abordados são: ecologia e aquecimento global, direitos dos animais e vegetarianismo, cotas e racialismo, machismo e feminismo, homofobia e gayzismo, aborto e eugenia, legalização das drogas, “desmilitarização” e desarmamento civil, diversidade e manipulação política, ativismo e linchamento, socialismo e autoritarismo, manifestações e eleições.

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