quinta-feira, 17 de julho de 2014

Hamas dispara morteiros e rompe trégua com Israel


Militantes palestinos dispararam pelo menos três morteiros da Faixa de Gaza em direção a Israel, interrompendo um cessar-fogo humanitário de cinco horas, informaram forças de segurança israelenses.

Israel e o grupo palestino Hamas haviam concordado em interromper os combates temporariamente nesta quinta-feira para permitir que moradores da Faixa de Gaza buscassem suprimentos.
O Exército israelense havia informado que responderia imediatamente caso a trégua fosse quebrada pelo Hamas.

O cessar-fogo foi solicitado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e outras organizações internacionais depois de nove dias de combates que já deixaram 220 palestinos e um israelense mortos.

Israel lançou sua operação militar em 8 de julho com o objetivo declarado de interromper os ataques de foguetes palestinos contra seu território.

No entanto, a ONU diz que a maioria dos mortos em Gaza são civis. Israel acusa o Hamas de usar a população civil como escudo para esconder a sua infraestrutura militar.

A ONU diz que pelo menos 1.370 casas foram destruídas em Gaza e mais de 18 mil pessoas foram deslocadas desde o início da ofensiva.
Crianças mortas
O Exército israelense costuma atingir áreas abertas do litoral que alega serem usadas por militantes como zonas de lançamentos de foguetes.


Militantes palestinos têm atirado dezenas de foguetes contra cidades israelenses, incluindo Ashkelon


Familiares enterram primeiro israelense vítima de conflito em Gaza

A imprensa israelense informou que o Hamas apresentou uma lista de dez pré-requisitos para uma trégua de dez anos com Israel. As exigências incluiriam a flexibilização do bloqueio econômico a Gaza, o fim dos ataques israelenses ao território e a construção de um aeroporto e um porto.
O Exército de Israel diz que seu escudo antimísseis Domo de Ferro abateu 23 foguetes lançados de Gaza na quarta-feira, enquanto outros acertaram alvos sem causar vítimas.

Israel mobilizou dezenas de milhares de soldados na fronteira com Gaza em meio a especulações sobre uma possível invasão terrestre.

Fonte http://www.bbc.co.uk/

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