O general Marco Felício foi um dos primeiros oficiais a se posicionar contra o Governo Federal quando, após determinação do Ministério da Defesa, os clubes militares retiraram de seus sites um texto em que criticavam auxiliares da Presidente Dilma Roussef. O posicionamento de Marco Felício foi expresso no texto batizado de “Manifesto à Nação” e depois reafirmado em vários textos que se seguiram nos meses seguintes.
Marco Felício desafiou ameaças de punição e levou consigo milhares de militares, juízes, delegados e muitos outros profissionais que fizeram questão de terem seus nomes inscritos na lista de signatários que certamente ficará na história da luta pela liberdade de expressão no Brasil. A lista de signatários do Manifesto está aqui.
O general começa seu texto dizendo que o Clube Militar é entidade não subordinada ao governo. Portanto, livre para se expressar.
Após o manifesto À nação o general foi autor de vários textos em que criticava o governo e seu revisionismo histórico, se referindo à questão da apuração de crimes supostamente cometidos pelos militares nos anos 60 e 70. Felício também dirigiu suas críticas à OAB, em entrevista recente disse:
"Sem dúvida, pretendia a OAB abrir caminhos, fraturando a tão buscada reconciliação e paz social, para a punição dos agentes do Estado, acusados de crime de tortura. O STF rejeitou a ação, mantendo integralmente a validade da lei. Assim, não há que reabrir casos de desaparecidos no período militar. Entrtetanto, os procuradores, alegam que se trata de crime continuado e, portanto, segundo eles, não beneficiado pela lei da anistia. Trata-se de uma afronta à lei da Anistia que está em pleno vigor ! Repito : Ampla, irrestrita e geral !"
O General Marco Felício é candidato a Deputado Federal por Minas Gerais, o partido é o DEM e o número de candidatura é 2560.