segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Grande Massacre iminente na Síria: Estado Islâmico mata crianças e vende mulheres em Kobani

"Que tipo de pessoa faz isso? E eles nos chamam de infiéis, eu quero que eles nos expliquem o que é um infiel”

Um membro da família e Rabia Mustafa Ali, de 67 anos, choram junto ao túmulo de seu filho Seydo Mehmud CuMo, 44, um membro da Unidade de Proteção Popular (YPG) morto durante confrontos com ISIS em Kobani, em um cemitério na cidade do sudeste de Suruc, província de Sanliurfa, em 11 de outubro de 2014. a Casa Branca na sexta-feira destacou a importância da rápida obtenção de ajuda militar turca na luta contra os militantes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, uma questão que veio à tona nesta semana na cidade fronteiriça síria de Kobani (Gokhan Sahin/Getty Images)

Se a cidade de Kobani for tomada pelo grupo Estado Islâmico é quase certo que haverá um grande massacre. Soldados e cidadãos turcos insistem em participar dos combates em defesa dos cidadãos de Kobani, mas autoridades da Turquia negam a permissão para que atravessem a fronteira. Sem ajuda internacional a cidade fica a mercê do grupo terrorista mais cruel dos últimos anos.
Os habitantes de Kobano, aterrorizados pelo avanço do Estado Islâmico, se refugiaram na Turquia, mas continuam a não querer afastar-se da fronteira na esperança, cada vez mais vã, de que Kobani não será tomada e eles poderão voltar para casa (Reprodução)

Um refugiado que conseguiu entrar na Turquia disse: “nós vimos com nossos próprios olhos como eles matam crianças, sequestram mulheres e as vendem no mercado… Que tipo de pessoa faz isso? E eles nos chamam de infiéis, eu quero que eles nos expliquem o que é um infiel”

Kobani conseguiu, por mais de dois anos, ser um pequeno oásis no pesadelo da guerra síria. Controlada pelas Unidades de Proteção Popular (YPG), a milícia do principal partido curdo da Síria, a cidade foi poupada do conflito, acolhendo milhares de refugiados que ali encontraram proteção – árabes, curdos, turcomanos. Agora o inferno é ali, à vista do mundo e dos seus habitantes que, aterrorizados pelo avanço do Estado Islâmico, se refugiaram na Turquia, mas que continuam a não querer afastar-se da fronteira na esperança, cada vez mais vã, de que Kobani não será tomada e eles poderão voltar para casa.

O mundo assiste quieto a escalada de violência perpetrada pelo Grupo Estado Islâmico, o mesmo que, segundo a presidente Dilma Roussef, deve ser tratado como se fosse um estado reconhecido internacionalmente, e não como o que realmente é, um exército terrorista que assassina pessoas e exibe seus corpos mutilados para amedrontar os inimigos. Os membros do Estado Islâmico são criminosos e devem ser presos e julgados por seus crimes contra a humanidade, não pode haver diálogo com criminosos desse tipo.
Não há indícios de que nenhum país está disposto a socorrer a cidade síria que está sob ataque, e já devemos nos preparar para as cenas de sadismo e terror que devem acontecer ali se o grupo Estado Islâmico, que já tem 1/3 da cidade, asumir o controle (Reprodução)

Infelizmente não há indícios de que nenhum país está disposto a socorrer a cidade síria que está sob ataque, e já devemos nos preparar para as cenas de sadismo e terror que devem acontecer ali se o grupo Estado Islâmico, que já tem 1/3 da cidade, asumir o controle.

O perigo não para por aí, se a cidade de Kobani cair, haverá mais 400 km de fronteira com a Turquia sob o controle do Estado Islâmico, o que poderá fazer com que a guerra assuma proporções incontroláveis.

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