Este artigo, foi trabalho de uma longa pesquisa sobre o assunto, que visa compreender como se daria a revolução do proletariado teorizado por Karl Marx, e se este teve uma certa culpabilidade com as ditaduras do século passado, e se estes ditadores encontram em Marx, uma teoria que lhes dão base para suas ditaduras, é um artigo bem elaborado, e que leva algumas conclusões que não agradam a sociedade moderna, mas que creio ser de suma importância, aquilo que não estudam, e que não te dizem. Marx não foi um ser pacifico, e eu lhe provo isso com o próprio Marx.
Este presente artigo, foi um trabalho desenvolvido para a universidade para qual estudo, peço que se for citar, deem os devidos créditos.
Resumo
Este artigo tratará de um assunto de suma importância e ao mesmo tempo de incrível desprezo por parte de alguns acadêmicos no Brasil, eu analisarei duas importantes obras de Karl Marx, e mais alguns livros que achei de relevância o uso para a pesquisa, exporei minhas críticas à alguns aspectos de sua teoria revolucionária, me atentarei à hermenêutica crítica de seus escritos, verificando a praticabilidade de suas ideias principais em relação a revolução do proletariado por ele teorizado, analisando também as consequências desta teoria. Não se trata de um artigo superficial, apesar de tratar de um assunto específico de duas das obras mais qualificadas de Marx; fui à fundo nos escritos de Marx para entender com amplitude e profundidade aquilo que o sociólogo quis quando teorizou sua revolução do proletariado.
O presente artigo dedica-se a analisar principalmente se em Karl Marx encontra-se respaldo para as grandes revoluções comunistas do século passado, e se sua teoria utilizaria de meios violentos para o fim desejado. Não adentrei ao estudo com desejo de ser um crítico apaixonado por Marx ou crítico reacionário antimarxista, apenas quis ser sincero com os fatos e as interpretações textuais que julguei ser as corretas, porém, ao mesmo tempo não me impus uma mordaça ao tecer críticas ao movimento marxista. Longe de querer inflar uma discussão acalorada, o artigo visa estender a compreensão abafada pela cultura relativista e marxista atual; levar as pessoas a lerem Marx sem estar comprometidos em concordar com ele. Diante de tantos elementos da filosofia e sociologia de Marx, é bom termos uma contraponto para enxergarmos, o outro lado do rio.
Finalizo o artigo com minha conclusão, tento elucidar alguns pontos que forçosamente foram colocadas nas penumbras das academias, romantizando a teoria de Marx, e afogando suas ideias de cunho totalitário, não acuso ninguém por isso, pois, como um filosofo não cabe a mim o julgamento. Hoje é quase um crime contra pátria discordar de Karl Marx nas universidades, enfim, a cultura brasileira necessita de um conhecimento de Marx e sua teoria, porém, conhecer realmente o que ele pensou e quem ele foi, mas também conhecer aquilo que ele não foi, por exemplo, um homem de ideias pacificas.
Introdução
Karl Marx, ainda hoje o maior sociólogo lido e sem sombras de dúvidas o maior revolucionário da era contemporânea, ele não só teorizou as bases do comunismo e inspirou intelectuais no mundo todo, mas também, construiu um edifício sólido de escritos que ainda hoje são tidos como “sagrados” para seus seguidores; não mediu esforços para criticar o capitalismo e iniciar uma revolução do proletariado, que inspirou e inspiram ainda hoje dezenas de revoluções ao redor do globo. Enfim, elencar aqui todos os feitos e influências deste alemão, seria muita pretensão, e mereceria um artigo extenso só para este fim, o que eu quero tratar aqui seria da sua forma de revolução teorizada e
seguida por seus discípulos, ou seja, a questão que norteará este artigo será: como se dará a revolução do proletariado em Karl Marx?
Esta questão é central no comunismo, porém, nos meios acadêmicos se discutem uma sociedade já previamente estabelecida no comunismo, como se antes o comunismo em si não pedisse um ato revolucionário, ou discutem apenas críticas de Marx ao capitalismo, reafirmando ou repetindo de formas diferentes aquilo que anteriormente já foi dito pelo alemão, mas pouco se da atenção aos meios que o sociólogo pensou para alcançar o fim por ele esperado[1]; na realidade foi este ponto central que me levou a lê-lo e buscar uma resposta no próprio Karl Marx. Minha pesquisa que durou aproximadamente 2 meses, no qual li o compêndio do livro: O Capital[2] que é aclamado como a grande obra do autor, e o: Manifesto do partido comunista[3], uma espécie de breve catecismo da doutrina comunista, o livro básico de todo marxista. A indagação que me levou a pesquisar este tema, foi uma exposição da, até então candidata a presidência Luciana Genro, que em uma entrevista televisiva[4], onde ela afirma que os meios teorizados por Karl Marx para alcançar o comunismo foram diferentes dos utilizados por Stalin, Mao Tse, Fidel Castro, Pol Pot entre outros ditadores do século passado, estes então teriam deturpado a teoria do alemão, segundo Luciana Genro. Me coloco como pesquisador sem paixões ideológicas ao investigar tal tema, não que eu não possua um ponto de vista, ou até mesmo uma opinião formada sobre o assunto, e nem muito menos que não irei expressá-las no momento oportuno do artigo, mas como filosofo não me colocarei inicialmente como juiz, mas sim tentarei encaminhar o leitor para um espaço seguro, onde este possa tomar uma posição, ou definir um conceito.
Para uma exposição mais metodológica e clara, encaminharei minha pesquisa primeiramente mostrando através de citações textuais dos escritos de Marx, seus pensamentos sobre a revolução do proletariado e comentarei elucidando seus conceitos bases em suas afirmações, posteriormente analisarei a consequência de suas afirmações em revolucionários marxistas do século passado, e como estes ditadores se utilizaram das ideias de Marx para justificar
suas ações. Como se trata de uma analise de Marx, não me atentarei nas ditaduras ou governos de seus seguidores, apesar de comentar alguns aspectos destes, pois isto é de um saber acessível e de conhecimento popular, mas me atentarei na influência doutrinal exercida nestes ditos ditadores.
Para finalizar, a conclusão e as constatações da pesquisa, visando não de maneira pejorativa atacar conceitos ou teorias de Marx, mas também tão pouco omitindo minhas conclusões como se tivesse um certo medo de futuras críticas.
1- O que Marx diz
Toda teoria de Marx está pautada na guerra de classe, “Até hoje, a história de toda sociedade é a história das lutas de classes”[5], em seu ponto de vista a sociedade após a revolução industrial se tornou uma sistema de exploração sem limites, onde apenas uma parte desta sociedade é detentora do capital, e dos privilégios da riqueza; esta relação é nominado por ele como: opressores contra oprimidos[6], burgueses contra proletários, ricos contra pobres. Marx então constatou ou/e atenuou com sua filosofia um problema social de sua época que perdura até o momento. Karl Marx tem claro em sua mente que há uma injustiça, onde o pequeno produtor, está sendo assolado pela evolução maçante da indústria, onde aqueles que anteriormente vivia da manufatura, agora estão obrigatoriamente sob o julgo do capital, não tendo outra saída a não ser abraçar a indústria e suas condições desumanas de trabalho, as propriedades começam agora ser propriedade passíveis de serem cercadas e denominadas – privadas – onde apenas os detentores de riquezas teriam acesso a estes bens, tudo isso levado a cabo pela revolução burguesa e opressora.
O sociólogo tem uma visão dicotômica da sociedade, até mesmo por isso entendemos o porque de sua teoria levar a um fim de igualdade suprema entre todos, onde não haveria mais divisão de classes e opressões. Porém ele estranhamente[7] acentua a divisão social em dois grandes blocos já antes citados, os proletários e os burgueses, onde em seus dois livros principais O capital e Manifesto do partido comunista, longe de averiguar uma possível conciliação pacifica entre esses dois blocos parece colocar estes dois ainda mais distantes, em oposições violentas, onde se instaura quase que um discurso de ódio dele contra os burgueses, verificamos isto com suas linguagens muitas vezes agressivas, com termos violentos ele se dirige aos burgueses, termos como: “armas”[8], “derrubada pela força”[9] ou “luta de classes”[10], enfim, verifica-se que ao menos Marx queria acender uma luta, ou uma forte oposição entre estas classes, deixando claro ser impossível uma conciliação entre ambas, afinal ninguém usa tais termos para descrever uma ação, se este pretende de alguma forma conciliar-se com o atacado, resta-nos buscar qual tipo de luta seria, um confronto real de armas[11] ou um confronto intelectual e ideológico que se manteria no campo argumentativo e teórico[12].
1.1- Estratégia dos conflito
Obviamente Karl Marx não poderia simplesmente fazer um discurso totalmente aberto de suas intenções[13], pois a sociedade industrial era quem detinha em sua maioria os meios de publicações literárias e o poderio de coerção social, e isso era um grande adversário para ele, então dificilmente ele exporia seus pensamentos abertamente sobre uma revolução, ou golpe de Estado, mas creio que ele o fez de forma subentendida, mas que mesmo subentendida desse a entender suas intenções para aqueles que se simpatizavam com suas ideias. Verifica-se nos livros por mim pesquisados que toda a crítica feita por Marx a burguesia, direciona o leitor a um confronto de ideias, e embates contra as opiniões contrárias as do proletariado, posteriormente leva o leitor convencido da veracidade de suas críticas à militância pró comunismo; Marx chega a dizer
que um militante comunista deve abandonar suas convicções e modos de pensar para assumir o modo de pensar do alemão, “Quando são revolucionários eles o são em vista da iminente transição para o proletariado; não defendem, pois, seus interesses presentes, e sim os futuros; abandonam seu ponto de vista para assumir o do proletariado”[14], uma forma estranha de convencimento, assemelha-se mais a um doutrinador medieval, ou um líder religioso dogmático, do que a um filósofo racionalista pós revolução Francesa.
Em suma, o sociólogo em seus textos citados, cria um ambiente de hostilidade ao dono do capital, em nome da igualdade acaba iniciando uma guerra ideológica e inflando de uma forma iminentemente baixa, uma teoria de um combate civil, e golpe de Estado[15], sua estratégia leva-nos a crer que Karl Marx acreditava que a tomada do poder pela violência seria a solução, “A experiência da história de mostrar-nos que uma classe não abdica; uma casta proprietária não se desapossa espontaneamente” [16], e se esta não se desapossa, para os planos comunistas se realizarem qual seria a opção pensada por ele? Esta resposta parece-me ser clara, mas analisando o texto verifico uma certa contradição em Marx; me perece que propositalmente ele utiliza-se da contradição para tentar uma possível saída se fosse confrontado com seu texto, sobre uma possível revolução armada, ou planejamento de golpe de Estado por ele teorizado, ele então poderia tentar defender-se utilizando de seus próprios textos contraditórios para dar um contraponto a seu favor, veja o que Marx diz:
“Ao que propomos não é a implantação, por meio de um ato de violência, de uma forma social cujo plano tenhamos na mente; mas a substituição da ordem capitalista pela ordem cujos elementos, como antes se viu, se desenvolvem cada dia mais no próprio seio da atual ordem de coisas. Esta transformação acha-se subordinada ao prévio advento do poder político. A classe operária deve apoderar-se do governo pela força, que será nas suas mãos o instrumento com que se levará a cabo a expropriação econômica da burguesia e a apropriação.”[17]
Analisemos, verifique que no inicio da citação o autor nos diz que a implantação do comunismo não devia ser pela violência, e depois mais adentro na citação ele nos diz que a transformação está no advento do poder político, porém, na mesma estrofe ele faz uma afirmação que nos leva a questionarmos se realmente este era sua intenção: “A classe operária deve apoderar-se do governo
pela força, que será nas suas mãos o instrumento com que se levará a cabo a expropriação econômica da burguesia e a apropriação.”[18] O que os hermenêuticos comunistas nos diriam, seria que esta afirmação – apoderar-se pela força – seria tão somente o poder político do qual ele esperava seu advento[19], mas ao seguirmos a analise do texto, o autor tem outras afirmações fortes, e de cunho violento, que parece contradizer ainda mais a citação acima exposta, da não violência, vejamos:
“Uma vez demonstrada a tendência dos fenômenos econômicos, uma vez analisados e conhecidos os elementos materiais da transformação que se prepara, os revolucionários não terão a fazer senão organizar os elementos intelectuais, recrutar o exercito capaz de fazer redundar em seu proveito os sucessos que se elaboram, e ter a força operária disposta para as lutas que provocará necessariamente o desenfrear antagonismo sociais.
Os revolucionários não hão de escolher suas armas como tampouco o dia da revolução. Neste ponto, só terão que se preocupar com uma coisa: a eficácia de sua armas, sem se inquietarem com sua natureza. Não há dúvida que, a fim de assegurar as probabilidades de vitória, deverão ser aquelas superiores às dos seus adversários, e, por consequência haverão de utilizar todos os recursos que as ciência põe à disposição dos que têm alguma coisa que destruir.
Em resumo, o proletariado deve recorrer à força para conquistar o poder político, cuja posse é indispensável para chegar à sua emancipação.”[20]
Isto não só contradiz a citação anterior, como torna quase que um paralelo obscuro no texto, pois, por hora ele diz não querer a revolução violenta e na página seguinte fala-nos de armas, e meios violentos para conseguir a tomada do governo. Não há como exigir do leitor uma outra compreensão textual diferente desta que está patente, apenas aceitar que Karl Marx teorizou a guerra de classes, para a tomada a força do Estado, isto que hoje denominamos: golpe de Estado. É inegável o caminho coercitivo feito por Marx em seus escritos, ele primeiramente expõe a revolução da burguesia, e quanto isto é prejudicial para o pequeno produtor, e o quanto ele se tornou mercadoria, e descartável aos olhos dos detentores do capital, expõe também a economia descentralizada do capitalismo, sendo essa, em sua visão o meio do qual a estratégia capitalista se utiliza para
enfraquecer a união popular revolucionária, com este caminho traçado o sociólogo alemão vai inflando a ira popular dos proletários, e reivindica para si o status de grande intelectual teorizador do golpe. Neste mesmo caminho coloca a frente do militante a tarefa de libertador, “Ela (burguesia) porém, não apenas forjou as armas que vão mata-la, mas gerou, também os homens que vão empunhar essas armas: os trabalhadores modernos, os proletários”[21], porém, isto acontecerá, como vimos através da violência.
1.2- Não era contradição, era estratégia
Por fim é fácil verificar que na verdade não foi uma contradição, mas sim um meio de tentar desviar o olhar do leitor capitalista da real intenção de Marx, um dos maiores economistas do mundo, Ludwig Von Misses assim comentou este fato: “Hoje em dia, os defensores do socialismo são forçados a distorcer os fatos e a deturpar o verdadeiro significado das palavras quando pretendem fazer com que as pessoas acreditem na compatibilidade do socialismo com a liberdade”[22], pode se considerar possível também que o sociólogo quis deixar subentendido a violência de sua revolução. Ele via o embate civil como um meio necessário; sendo em Marx a tomada do poder pela violência a única saída para a revolução comunista. Como antes já foi dito, o ambiente para escritos deste conteúdo revolucionário e hostil a indústria, na época de Karl Marx não eram bem visto pela burguesia, então quanto mais escondido estivesse seus planos melhor, porém, não deveriam estar a tal ponto escondidos que os militantes e intelectuais marxista não entendessem, que afinal, a revolução teria de ser através da guerra de classes. Todavia, esta teoria trouxe para a sociedade moderna revoluções nefastas, no qual pouco se fala das origens conceituais, verificamos as bases do grande mestre comunista sobre sua revolução do proletariado, analisemos as consequências desta teoria nos comunistas modernos, e suas bases conceituais nos escritos de Marx.
2- Consequências da teoria:
“Pelos Frutos o reconhecereis”[23], talvez esta citação do evangelista Mateus é o que mais se encaixa na teoria de Karl Marx. Ao redor do mundo, principalmente no século passado em nome do comunismo se fizeram muitas revoluções, e em sua grande maioria estas revoluções culminaram em um grande desastre humanístico, citemos alguns e suas ações: Stalin, Pol Pot, Fidel Castro, Mao Tse, Che Guevara, entre outros, todos estes se denominaram socialistas ou comunistas (que metodologicamente não se diferenciam) baseando-se na doutrina marxistas, estes homens deixaram um mar de sangue, o historiador Stéphane Courtois aponta que o comunismo teria matado por volta de cem milhões de pessoas, vejamos o que o historiador nos diz:
“Contudo, podemos estabelecer os números de um primeiro balanço que pretende ser somente uma
aproximação mínima e que necessitaria ainda de uma maior precisão, mas que, de acordo com estimativas pessoais, dá
uma dimensão da grandeza e permite sentir a gravidade do assunto:
- URSS, 20 milhões de mortos,
- China, 65 milhões de mortos,
- Vietnã, 1 milhão de mortos,
- Coreia do Norte, 2 milhões de mortos,
- Camboja, 2 milhões de mortos, – Leste Europeu, 1 milhão de mortos,
- América Latina, 150.000 mortos,
- África, 1,7 milhão de mortos,
- Afeganistão, 1,5 milhão de mortos,
- Movimento comunista internacional e partidos comunistas fora do poder, uma dezena de milhões de mortos.
O total se aproxima da faixa dos cem milhões de mortos.”[24]
Se tornando o grande exemplo de insanidade de todos os tempos, é o sistema politico moderno que mais matou em todo mundo, fazer uma afirmação dessas, é
passível de constatações históricas. Suas bases de e ações foram pautadas nas doutrinas sociais de Marx, obviamente sempre através de uma releitura do agente, porém, será que o mal das ações estava somente nas insanidades dos ditadores e suas releituras deturpadas, ou a ideologia a teoria marxista não lhes deram base para isso?
2.1- Respaldo teórico em Mar
Analisemos alguns pontos em comum seguidos ou defendidos por estes ditadores, que encontram em Marx o respaldo de ação:
- A centralização da economia e a estatização dos meios de produção e propriedades: “A centralização econômica realiza-se; tal é o fato. Em toda a parte a pequena propriedade de um só vai cedendo o posto à grande propriedade de diversos. A comunidade das coisas e dos homens é cada vez mais geral”[25].
- Militarização do proletariado: “(…) recrutar o exercito capaz de fazer redundar em seu proveito os sucessos que se elaboram, e ter a força operária disposta para as lutas que provocará necessariamente o desenfrear antagonismo sociais.”[26]
- Imposição da doutrina comunista ao povo, como uma doutrinação intelectual: “(..)abandonam seu ponto de vista para assumir o do proletariado.”[27]
- Guerra civil: “(…) e ter a força operária disposta para as lutas que provocará necessariamente o desenfrear antagonismo sociais.”[28]
- Estado ateu e perseguidora das religiões, principalmente a cristã: “As leis, a moral e a religião são também, para ele, outros tantos preconceitos burgueses por trás dos quais se ocultem interesses burgueses.”[29]
- A extinção da propriedade privada: “Nesse sentido, o comunismo pode resumir sua teoria numa única expressão: a abolição da propriedade privada.”
Obviamente, afirmar que Marx teorizou as chacinas feitas por estes homens, e que agora devemos culpá-lo por todo mal causado em nome do comunismo seria um julgamento que não podemos fazer, não se culpa o erro de um pela insanidade de outro, mas devemos analisar com sinceridade intelectual, que aquilo que foi feito por ditadores no século passado, teve nos escritos de Marx o viés que lhes foram necessários para justificar seus atos insanos de violência em nome do proletariado; juntamente com esta insanidade, suas capacidades naturais de convencimento e talento para liderança, conduziram a população através de discursos baseados nos escritos de Marx a uma aceitação das condições propostas ou impostas, assim, levaram a grande massa popular à
passivamente aceitar os propósitos de igualdade sem que esta grande massa refletissem as consequências desta teoria, encaminharam a sociedade civil a entregar voluntariamente ou não, seus bens e liberdades nas mãos do Estado que centralizava todos os meios democráticos, e se necessário fosse[30]utilizavam da violência, sem que fosse necessário justificar-se por isso, “Deplorável ou não, a força é o único meio de proceder”[31].
Karl Marx não foi um vilão em si, antes mesmo ele foi um intelectual que podendo ou não ter intenções políticas nobres e interesse de bem social[32]; mas suas ideias, e teorias sobre a revolução, culminou nas ações destes ditadores, é inegável que se pudéssemos julgar Stalin, Fidel castro e os outros citados, e contrapusemos suas ações com uma possível deturpação deles sobre a teoria originária de Marx, eles teriam como contra argumentar, utilizando dos próprios escritos de Marx para justificar suas ações, e pelo que me parece conseguiriam cedo ou tarde neste debate convencer-nos que Marx os apoiariam. Para estes homens eles implantaram e viveram o comunismo genuíno teorizado por Marx.
2.2- Um comunismo nunca realizado: Argumento falível
Grande parte dos comunistas contemporâneos defendem Karl Marx justificando que sua teoria nunca teria sido até hoje realmente colocado em prática, ou seja, o argumento mais utilizado por comunistas contemporâneos é este: O comunismo real nunca foi realizado. Porém esta argumentação se esvazia em dois pontos chaves.
Primeiramente comunismo marxista apesar de se auto denominar praticável e científico[33], é na verdade impraticável, isto por conta de vários fatores, principalmente suas bases teóricas impraticáveis, suas centralizações econômicas se mostraram impraticáveis em vários países que tentaram coloca-las em prática, pois estes necessitariam cálculos e previsões que são impossíveis de se realizar dados as incertezas de variáveis indeterminadas[34] que se devem levar em conta, isto torna inviável sua prática, a igualdade imposta e mantida pelo governo, suprimindo a liberdade individual, é quase um crime metafísico e antropológico, entre outros fatores o comunismo tal como é a na teoria marxista
por mais que se auto denomine científico, ele até o momento não teve vigência, pois o comunismo tal como é na teoria é uma utopia e as utopias não são realizáveis[35], sendo assim, obviamente o comunismo tal como a teoria real de Marx não foi realizada e creio que nunca será, mas o comunismo possível[36], este sim já foi realizado, e fracassou com os ditadores já citados. Apesar das bases de Marx ter sido implantadas[37], é necessário muito mais que imposições para que a sua teoria pudesse ser realizada, necessitária de uma sociedade uniforme, e sem desejos e ambições pessoais, uma sociedade mecanizada e programada.
Segundo: este argumento é um argumento de fuga e não de resposta, pois, sempre que alguém tentar implantar o socialismo marxista e este falhar, então poderá sempre reivindicar que o verdadeiro socialismo ainda não tenha sido implantado, e no fim, como uma utopia nunca é praticável, este é um argumento que não leva a conclusão nenhuma, apenas ira sanar em um breve momento os questionamentos de alguém menos instruído no assunto.
Então ente argumento que o verdadeiro comunismo não aconteceu ainda, é um argumento de fuga, pois, como vimos o comunismo é utópico e impraticável em sua raiz originária mais básicas, a teoria não é vigente, porém ele traz um ponto de verdade, pois realmente o verdadeiro comunismo ainda não foi implantado, mas isto porque enquanto teoria de Estado ideal pensado por Marx, é inaplicável, porém, o comunismo possível e realizável, este sim, já foi implantado e falhou.
2.3 O que entenderam de Marx
Para deixar mais claro sobre os efeitos desta teoria marxista, vamos se utilizar da compreensão de um sociólogo e economista Russo da teoria revolucionária de Marx, mas antes de tudo devemos explanar alguns pontos, este tópico ficou quase no fim do artigo por alguns motivos, o primeiro é, quero que vejam que a ideologia de Karl Marx que já trazia em seu teor literário certa violência e estratégias de um golpe de Estado, entre outras linguagens de violência explicitas do autor, quero que constatem que a teoria marxista de revolução do proletariado abriu um leque de ação ditatorial, e isso se deu principalmente na Rússia com Lenin, e posteriormente na União Soviética com Stalin, Marx ao falar de uma revolução armada, derrubada a força dos burgueses e centralização dos poderes econômicos e sociais nas mãos do Estado, ele deu todos ingredientes para uma ditadura real, e os russos acataram este ensinamento marxista e sendo os agentes de Marx colocaram em prática sua teoria revolucionária.
Nikolai Ivanovitch Bukharin, foi um dos teorizadores do comunismo na Rússia de Lenin e posteriormente na União Soviética de Stalin, foi um economista e sociólogo contravertido, ora agradava seus líderes ao ponto de ser promovido a membro do comitê central e do Poltibro do Partido Comunista, e posteriormente acusado de traição nas mais normais e corriqueiras acusações comunistas, foi expulso e posteriormente penalizado com a morte, e executado em março de 1938, e posteriormente em 1988 foi retirado as acusações, e limpado sua memória de traidor.[38] Para se ter uma ideia de sua atuação, ele teve grandes obras no mundo comunista principalmente em seu contexto russo e depois soviético, sendo aclamado como intelectual do regime comunista, sua primeira obra foi: O imperialismo e a Economia Mundial, posteriormente vieram outros escritos que ajudaram a consolida-lo como intelectual comunista na Rússia, “A teria Econômica do Período de Transição, O ABC do Comunismo, A teoria do materialismo Histórico, O Capital Financeiro sob o Manto do Papa, O Marxismo e o Pensamento Moderno, além do partido de 1918 e do esboço da constituição da URSS.”[39]
Vejamos o que ele Nikolai nos fala de como deve ser a revolução e manutenção desta revolução do proletariado. No livro que pegaremos a citação ele vai direto ao centro da revolução o que ele próprio denomina como ditadura do proletariado:
“Para realizar o regime comunista, é preciso que o proletariado tenha nas mãos todo o poder, toda a força. Ele não poderá derrubar o velho mundo enquanto não possuir essa força, enquanto não constituir por algum tempo, a classe dominante. Não é preciso que dizer que a burguesia não cederá sem luta(…) A revolução comunista do proletariado, a transformação comunista da sociedade, chocam-se, por consequência, de encontro à resistência mais furiosa dos exploradores. A tarefa do poder operário é, pois, reprimirimplacavelmente essa resistência. E como tal resistência será inevitavelmente muito forte, será preciso que o poder do proletariado seja uma ditadura operária. ‘Ditadura’ significa um governo particularmente severo e muita decisão no reprimir os inimigos. Naturalmente, em semelhante estado de coisas, não se poderia cogitar dar liberdade para todos os homens. A ditadura do proletariado é irreconciliável com a liberdade da burguesia. Ela é necessária, precisamente para privar a burguesia de sua liberdade, para amarrar-lhe os pés e as mãos e retirar-lhe toda a possibilidade de combater o proletariado revolucionário. Quanto maior é a resistência da burguesia, mais desesperados são os seus esforços, mais perigosos, e mais a ditadura proletária deverá ser dura e implacável e ir, nos casos extremos, até o terror.”[40]
Este é uma transcrição direta do livro do senhor Nikolai, veja que as linguagens como armas, e discursos de ódio e repressão contra a burguesia se mantém quase que idêntica ao Marx, se adiciona a palavra ditadura como meio de ação, porém, obviamente que toda ação descrita por Karl Marx de exercito do proletariado, armas, e luta de classes cedo ou tarde desembocaria em uma ditadura, é uma consequência óbvia, como acima já afirmei, a centralização do poder econômico e social na mão do Estado, Estado esse que será controlado por uma pessoa; isto se torna uma arma de ditaduras, onde uma pessoa se torna suprema, com todos os meios de controlar uma sociedade em suas mãos, o controle econômico e social são os meios necessários para um ditador exercer
sua ditadura, “A ditadura não é só uma arma de repressão do inimigo mas também a alavanca da transformação econômica.”[41] O que o Nikolai fez, foi expor abertamente as consequências das interpretações do marxismo, e veja que não se trata de um escritor ignorante, mas sim de um intelectual do comunismo russo, do qual foi incumbido de escrever o esboço da constituição da URSS.[42]
O russo dá características explicitas do comunismo, o nome que ele da ao burguês aqui em seu livro é “inimigo”[43], ora em todas as citações de Marx, em todos livros de Karl Marx por mim expostos aqui, o que mais foi o burguês para o proletariado, e para o próprio Marx se não inimigo?
Karl Marx diz:
“Os comunistas repudiam todo e qualquer ocultamento de suas posições e intenções. Eles declaram abertamente que seus propósitos só podem ser alcançados mediante a derrubada pela força de toda ordem social até hoje reinante.” [44]
“Os revolucionários não hão de escolher suas armas como tampouco o dia da revolução. Neste ponto, só terão que se preocupar com uma coisa: a eficácia de sua armas, sem se inquietarem com sua natureza. Não há dúvida que, a fim de assegurar as probabilidades de vitória, deverão ser aquelas superiores às dos seus adversários, e, por consequência haverão de utilizar todos os recursos que as ciência põe à disposição dos que têm alguma coisa que destruir.
Em resumo, o proletariado deve recorrer à força para conquistar o poder político, cuja posse é indispensável para chegar à sua emancipação.”[45]
Nikolai Ivanovitch diz:
“Para realizar o regime comunista, é preciso que o proletariado tenha nas mãos todo o poder, toda a força. Ele não poderá derrubar o velho mundo enquanto não possuir essa força, enquanto não constituir por algum tempo, a classe dominante. Não é preciso dizer que a burguesia não cederá sem luta(…) A tarefa do poder operário é, pois, reprimirimplacavelmente essa resistência. E como tal resistência será inevitavelmente muito forte, será preciso que o poder do proletariado seja uma ditadura operária.”[46]
Sim, são praticamente semelhantes enquanto suas linguagens, e no fim Nikolai, não me parece mais um deturpador do marxismo, e sim um intelectual que colocou a ideia de revolução de Marx a prova, e passou, com êxito. Sim o marxismo e sua revolução do proletariado, assim como está escrito por Marx desembocaria em uma ditadura, ditadura da qual não aconteceu exclusivamente na Rússia, mas também em Cuba, Albânia, Camboja, China, Coreia do Norte entre outros lugares. O discurso de ódio iniciado por Karl Marx, resultou nos discursos e ações de ódio do proletariado contra a sociedade atual.
A justificativa dada por Karl Marx para a derrubada a força da burguesia, que seria a implantação do governo do proletariado, é a mesma motivação que leva Nikolai para a ditadura do proletariado por ele descrita,
“Por que a ditadura? Para desferir o último golpe no domínio da burguesia , a fim de submeter pela violência (dizemo-lo abertamente) os inimigos do proletariado. A ditadura do proletariado é um machado nas mãos dos proletários. Aquele que não quer isto, não é um revolucionário. Quando a burguesia for completamente vencida não teremos mais necessidade da ditadura do proletariado. Mas desde que se trata de um combate mortal, o dever sagrado da classe operária consiste na repressão rigorosa de seus inimigos. Entre o comunismo e o capitalismo, é necessário um período de ditadura do proletariado.”[47]
Sim, O marxismo levou a isso.
Conclusão
Não é surpresa ninguém que vivemos em um Brasil enculturado a moda marxista, isto se deu obviamente por conta do trauma real que se abateu ao povo após o termino da ditadura militar, um fato constatável disso é que não possuímos partidos eleitorais de cunho de direita, para democracia isso é muito ruim. No Brasil se você se denomina ser de direita, ou conservador, automaticamente se torna um ditador ou fascista, isto é claro aos olhos dos militante comunistas, hoje isto é entendido como uma verdade suprema nas faculdades e universidades do país, sem percebermos se criou um pré-conceito, isto se revela em todo modo de fazer educação no país atualmente; autores de renome como Paulo Freire, Rubem Alves e Leonardo Boff se levantaram como grandes educadores e intelectuais, não que não sejam, mas através destes iniciou-se um projeto de marxismo cultural, onde pensar de forma contrária a eles, ou contra Marx seu mestre, é um atentado a cultura e a intelectualidade: “A geração presente está sendo educada num ambiente preso a ideias socialistas”[48]. Não esta se dando aos jovens estudante – futuros formadores de opinião – a chance de conhecerem a outra sociologia, ou o outro lado da moeda, outras verdades se não o dogma da relatividade comunista, um conhecimento não baseado em Marx é quase que impensável para alguns meios de ensino, por fim estamos criando de forma branda uma espécie de ditadura inteligente, uma ditadura cultural.
Porém o que mais me assombra é o fato que, apesar de Marx hoje ser mais falado nas academias de ensino, ele é o menos conhecido, é o mais aclamado dos sociólogos, mas ironicamente pouco se estudam ele com um olhar crítico, aliás pouco o estudam literalmente; se lê milhares de comentadores das obras de Marx, mas pouco se bebe da fonte. Marx quase se tornou um semideus onde criticá-lo é crime lesa majestade, talvez pareça bem exagerado minha exposição de ideias, mas basta olhar para o cenário político-cultural as transformações dos últimos vinte anos, tudo está engatinhando ao colo de Marx, em todas academias que passei, todas de humanas, e todas citaram Karl Marx, todos discutiam os feitos dos comunistas no mundo e principalmente na américa latina, e nenhum deles citaram o Foro de São Paulo[49], a maior organização comunista da américa latina, na qual faz parte por exemplo a FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) um grupo de narcotráfico, que cometeram e cometem atos desumanos, desde sequestros a torturas. O PT (Partido dos Trabalhadores), é um dos lideres do Foro de São Paulo, e eu nunca vi este assunto passar perto de ser discutido e nenhuma roda de ensino em qual passei, será que não consideram importante esta informação? O que me leva questionar: será ignorância, ou proposital? Pois sabemos que principalmente aos olhos do mundo europeu e ocidental, o comunismo ainda em certo grau, causa repulsa por seus crimes.
Não menos assustador é o fato dos educadores omitirem este lado obscuro da revolução marxista, apesar de não ser segredo a ninguém que o comunismo se utilizou de formas horripilantes de exercer seu poder, passando por cima de qualquer ética básica e direitos minimamente humano. Isto sempre me pareceu ser um erro interpretativo, ou deturpações individuais dos ditadores, mas quando vários sistemas que seguiram Marx começam a se tornar ditaduras, acabam por cair como Rússia, União Soviética, Camboja, Albânia, e outros. Quando todos estes foram fábricas de ditadores, e deixaram rios de sangue e montanhas de corpos, devemos nos questionar, se os erros estavam realmente nos agentes interpretadores, ou na fonte irrigadora da doutrina, como vimos
acima. Marx não só teorizou uma guerra civil, como ensinou, a maneira de se proceder nesta guerra; através de discursos de ódio, e uma estratégia elaborada de trazer uma indignação, e inflamar a ira popular, o sociólogo, criou civis armados, citando-os como soldados de seu exercito, os operários, “recrutar o exercito capaz de fazer redundar em seu proveito os sucessos que se elaboram, e ter a força operária disposta para as lutas(…)”[50].
Minha crítica a Marx não está na sua teoria de igualdade apesar de achar utópico, mas sim nos meios por ele pensado e escrito, este homem, não foi um libertador, e herói que pintam nas escolas e universidades, ele teve a chance de pacificamente elaborar um plano intelectual que renovasse a humanidade, mas preferiu usar de meios violentos para alcançar seus objetivos, Ghandi que era socialista, fez a revolução de Marx sem guerra, é bem verdade que seu governo socialista, como era de se esperar não deu certo, provando novamente a impossibilidade desta ideologia, mas ao menos sua revolução será até os últimos tempos lembrado como uma revolução pacífica, e para isso não precisou derramar sangue. Os escritos de Karl Marx no fim acabou por se tornar a bíblia dos tiranos, não que todos comunistas os sejam, mas sua política centralizadora, e catalizadora de bens e liberdades, dão ao ditador tudo que ele sonha, o poder de controlar vidas e ser um deus.
Termino minha conclusão, afirmando o maior erro de Marx, o erro que talvez ele não tenha previsto; Marx criou um ambiente perfeito para as ditaduras, e o trono perfeito para os ditadores, suas teorias de revolução, que no fim beneficiavam os ditadores, fato verificável na história; militarizando seus defensores, tomando para si a propriedade privada, controlando a economia e o fornecimento de alimentos, estatizando os meios de produção e imprensa, o que sobra de democracia? O que sobra de liberdade? Qual é a saída que resta para aqueles que não concordam com o sistema? como reivindicar direitos básicos em um país tomado por um totalitarismo que se alto proclama do povo? Talvez você que lê me considere tão utópico quanto Marx, ou tão radical como supostos fascistas do passado, mas eu convido você a ler Antonio Gramsci, escritos de Stalin e Biografias de Fidel Castro ou Hugo Chaves, talvez a verdade que sempre acreditou, e até o momento tem acreditado ser a única verdade; quem sabe ela tenha antes sido um dos bens que o socialismo tomou para si e forjou para ser aquilo que eles queriam que você acreditasse. Karl Marx em nome do bem comum, sujou seus escritos com sangue daqueles que jurou proteger.
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Citação textuais:
[1] A sociedade comunista
[2] MARX, Karl. O capital: Edição condensada. 2ª edição. São Paulo SP: Edipro, 2003. Clássicos.
[3] MARX, Karl. Manifesto do partido comunista. 1ª edição. São Paulo SP. Companhia das letras, 2012. Penguin classics.
[4] Entrevista acontecida dia 15/09/2014, no programa “The noite” na emissora SBT.
[5] Karl MARX, Manifesto do partido comunista, 2012, p. 44
[8] Karl MARX, Manifesto do partido comunista, 2012, p. 51
[13] Se estas intenções fosse a luta real de classe.
[14] Karl MARX, Manifesto do partido comunista, 2012, p. 56
[15] Verificaremos isto na continuação do artigo.
[16] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 52
[17] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 54
[20] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 55
[21] Karl MARX, Manifesto do partido comunista, 2012, p. 51
[22] Ludwig von MISSES, A mentalidade anticapitalista, 2010, p 70
[23] BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulinas, 2002. Nova edição, revista. Mt, 7, 16
[24] Stéphane, COURTOIS et al. O livro negro do comunismo, Bertrand Brasil, 1999, P. 7-8
[25] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 23
[27] Karl MARX, Manifesto do partido comunista, 2012, p. 56
[28] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 23
[30] E pelo que é contado pelos fatos históricos, foi necessário.
[31] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 53
[32] Não julgo condições morais, apenas as consequências verificáveis de suas teorias nos agentes que colocaram em prática sua teoria.
[33] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 20
[34] Por exemplo: como posso julgar saber o quanto cada família necessita de leite por mês, como posso reduzir a necessidade de alguém a determinado número, ou deduzir a quantidade de alimentos uma família de dez pessoa necessita para viver, confortavelmente, necessitária de um calculo, e de variáveis infinitas a serem levados em conta, e por fim o planejamento centralizado do Estado, não funcionará para todos, basta vermos a Venezuela atua, ou a antiga Rússia.
[35] O sentido semântico de “utopia” é um “Não-lugar” isto é, uma inexistência, algo apenas do mundo imaginário.
[36] Isto é, o comunismo que é praticável.
[37] O que não significa que tenham funcionado.
[38] Nikolai Ivanovitch, BUKHARIN, ABC do comunismo, 2002, p. 09
[40] Nikolai Ivanovitch, BUKHARIN, ABC do comunismo, 2002, p. 70
[44] Karl MARX, Manifesto do partido comunista, 2012, p. 86
[45] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, P. 55
[46] Nikolai Ivanovitch, BUKHARIN, ABC do comunismo, 2002, p. 70
[47] Nikolai Ivanovitch, BUKHARIN, ABC do comunismo, 2002, p. 71-72
[48] Ludwig von MISSES, A mentalidade anticapitalista, 2010, p. 39
[50] Karl, MARX, O capital: Edição condensada, 2003, p. 55
Referências:
MARX, Karl. O capital: edição condensada. 2ª edição. São Paulo SP: Edipro, 2003. Classicos.
MARX, Karl. Manifesto do partido comunista. 1ª edição. São Paulo SP: Companhia das letras, 2012. Penguin classics.
BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulinas, 2002. Nova edição, revista.
MISSES, Ludwig von. A mentalidade anticapitalista. 2ª edição. São Paulo SP: Instituto Ludwig vom Misses Brasil, 2010.
COURTOIS, Stéphane, et al. O livro negro do comunismo, Bertrand Brasil, 1999
BUKHARIN, Nikolai Ivanovitch. ABC do comunismo. 1ª edição. São Paulo SP: Edipro, 2002
Autor:
Pedro Henrique Alves
Fonte:http://proecclesiacatholica.wordpress.com/2014/11/18/a-revolucao-do-proletariado-em-karl-marx-onde-nasce-a-ditadura/