Haitianos ilegais estão sendo bancados pelo governo do Acre e pela União. Os mesmos alegam que não querem ir para outra região do Brasil por que preferem o sul onde acreditam existir mais fartura de trabalho, alimentos e melhores condições de viver.
O governo do Acre segue repetindo o que fez com São Paulo em abril: lota ônibus e os envia sem aviso ou acordo prévio. Os haitianos têm o direito de sair de lá em busca de uma vida digna, mas eles precisam ser recebidos com dignidade aqui e, se soubéssemos com antecedência, poderíamos unir esforços para a acolhida, diz representante do governo Gaúcho.
O governo do Acre enviou quatro ônibus com haitianos para o território gaúcho. É a primeira vez que Porto Alegre recebe imigrantes a partir de viagens fretadas pelo poder público. O governo do Rio Grande do Sul alegou não ter sido informado previamente da chegada dos caribenhos.
No total, deverão ser oito viagens para a capital gaúcha (passando antes por Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá, Campo Grande, Curitiba e Florianópolis, onde parte dos haitianos é deixada) e outras 16 viagens até São Paulo. O investimento, fruto de um convênio entre o governo acriano e a União, é de quase R$ 1,2 milhão. Pelo contrato, a empresa vencedora deve oferecer ônibus com ar condicionado, poltronas reclináveis e cortinas, além de alimentação aos passageiros.
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Os imigrantes caribenhos ingressaram ilegalmente no Brasil e estavam num abrigo em Brasileia (AC). Não houve comunicação oficial ao governo do RS sobre o envio previamente. Só depois de uma semana de insistência é que a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) confirmou a chegada dos estrangeiros.