Os outros dois seguem foragidos
Pessoas seguram cartazes durante uma vigília para as vítimas do massacre em Paris na Federation Square em 8 de janeiro de 2015, em Melbourne, Austrália. Os membros da comunidade francesa reuniram-se na Federation Square para uma vigília após um ataque de homens armados e mascarados na sede da revista satírica Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas em Paris (Wayne Taylor/Getty Images)
Um dos três suspeitos do ataque ao jornal parisiense Charlie Hebdo, o jovem terrorista Hamyd Murad, de apenas 18 anos, se entregou à polícia na madrugada desta quinta-feira (8).
Os outros dois terroristas, os irmãos franceses nascidos em Paris, Said Kuachi, de 34 anos, e Cherif Kuachi, de 32 anos, um jihadista conhecido pelos serviços antiterroristas, seguem foragidos.
A polícia deteve várias pessoas na madrugada desta quinta-feira ligadas aos três terroristas suspeitos.
Três homens atacaram a sede do jornal satírico frances Charlie Hebdo, em Paris, matando pelo menos 12 pessoas. Os homens encapuzados, armados com fuzis Kalashnikov, entraram no escritório por volta do meio-dia (9h de Brasília) desta quarta-feira e abriram fogo, deixando 12 vítimas fatais – 10 jornalistas e dois policiais. Pelo menos cinco pessoas estão em estado grave.
Após trocar tiros com a polícia, os terroristas fugiram do local em um carro dirigido por uma quarta pessoa em direção ao nordeste de Paris. Entre os mortos estão o jornalista, cartunista e diretor do semanário, Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e três cartunistas: Cabu, Wolinski e Tignous.
Charlie Hebdo é um jornal satírico semanal conhecido pelo envolvimento em polêmicas. Um dos seus últimos tweets foi uma charge do terrorista chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.
O semanário já havia sido alvo de outros atentados: em 2011, a sede foi incendiada após a publicação de charge sobre o profeta Maomé.
Originalmente publicada em: Vide Versus