quinta-feira, 23 de abril de 2015

Universitários denunciam limitações do Fies e MPF pede resposta ao MEC


MPF realizou audiência para discutir reajuste de mensalidades em faculdades


Estudantes de Juazeiro do Norte que querem renovar ou firmar novos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e reclamam de dificuldade para concluir a requisição denunciaram os problemas ao Ministério Público Federal (MPF), durante audiência realizada na manhã desta quarta-feira, 22. Agora, o MPF vai pedir informações ao Ministério da Educação(MEC) para que se manifeste sobre os assuntos.


Reajustes de mensalidade em percentual maior que o limite estabelecido pelo MEC também estiveram na pauta da reunião. Participaram da audiência representantes de alunos e das seguintes instituições: Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte, Faculdade de Juazeiro do Norte, Faculdade Leão Sampaio e Faculdade Paraíso.


Conforme o MPF, um pai de estudante denunciou que a FMJ aumentou em 12% o valor das mensalidades do cursos no primeiro semestre de 2015, “ou seja, 5,59 pontos percentuais acima do que é permitido para o aditamento do Fies, que só pode ser feito até o dia 30 de abril”.


Reajustes


De acordo com o procurador da República Celso Leal, o objetivo da audiência foi, após receber as denúncias, ter uma resposta das instituições de ensino. “De fato, as faculdades tiveram aumento acima do que o MEC permite - menos a Leão Sampaio, que reajusta no meio do ano. Elas alegaram que o reajuste foi antes de o Governo Federal estipular um limite, que antes não isso não existia”, informa o procurador. 
A partir do retorno do MEC é que, segundo o procurador, o MPF vai avaliar quais medidas serão propostas. 
Ainda segundo o MPF em Juazeiro do Norte, um inquérito havia sido instaurado para investigar denúncia de que além de não estarem conseguindo renovar o contrato de financiamento, os estudantes estariam sendo informados pelas faculdades que teriam de arcar diretamente com os valores das mensalidades reajustados acima dos 6,41% definidos pelo Governo Federal.


Redação O POVO Online

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