segunda-feira, 22 de junho de 2015

ARMAS: mais educação e menos crimes!

Veículo: Agência Viva Brasil / Veiculação: On-line

Bene Barbosa*
Quase 5 anos atrás os shoppings começaram adotar seguranças armados depois de um surto de roubos à lojas, em especial joalherias. Como não deixaria de ser, os desarmamentistas, profetas do caos, começaram a gritaria que isso geraria tiroteios e mortes. Um desses profetas de araque foi o "especialista" em segurança pública José Vicente, que inclusive esteve faz pouco participando de uma das audiência públicas sobre o PL 3722. Disse ele ao jornal Folha de São Paulo de 16 de agosto de 2010:

"Para o consultor em segurança pública José Vicente da Silva, coronel da reserva da PM paulista, esse tipo de medida só aumenta o risco aos usuários dos lugares. "Os shoppings estão optando para aumentar os riscos aos seus frequentadores", disse.
Isso porque, para ele, os bandidos não vão deixar de roubar os shoppings porque há homens armados e os vigilantes não têm treinamento suficiente para isso."

Passados 5 anos o que aconteceu? Alguém ai lembra da última vez que houve um roubo em shopping? Houve alguma morte? Tiroteio? Algum segurança armado matou algum cliente em uma discussão? Zero! Nada! Nem roubos, nem mortes! Mais armas e menos crimes.

Neste ano fui entrevistado pela mesma Folha de São Paulo e entre outras coisas afirmei: "Cidadão armado faz criminoso evitar contato com a vítima". Isso não é teoria, não. É o que acontece!

Dias atrás conversei com um segurança em um Shopping perto de casa, um dos que ficam armados. Disse ele que nunca mais houve qualquer tentativa de roubo e nem mesmo de furto de veículos, coisas não raras ali antes do armamento da segurança. Além disso disse que os seguranças também nunca mais foram ameaçados ou enfrentados por bandos de moleques que gostavam de fazer arruaça nas dependências e sentenciou: É engraçado, doutor, o pessoal ficou mais educado com nóis (sic)"!

De forma empírica ele chegou na mesma conclusão que o Major L. Caudill do Corpo de Fuzileiros dos EUA que escreveu o excelente artigo "A Arma É Civilização" da qual cito o trecho final: "Quando eu porto uma arma, eu não o faço porque estou procurando encrenca, mas por que espero ser deixado em paz. A arma na minha cintura significa que eu não posso ser forçado, somente persuadido. Eu não porto porque tenho medo, mas porque ela me permite não ter medo. Ela não limita as ações daqueles que iriam interagir comigo pela razão, somente daqueles que pretenderiam fazê-lo pela força. Ela remove a força da equação... E é por isso que portar uma arma é um ato civilizado."

Neste caso, muito especificamente, o nexo causal da variante arma é claro e inequívoco. Os seguranças, desarmados, sempre estiveram lá, bastou armá-los para que imediatamente acabassem as ocorrências de roubo.

A conclusão é mais do que óbvia: armas nas mãos certas e minimamente treinadas não significam mais mortes e crimes. Significam menos crimes e até mesmo mais educação.

* Bene Barbosa é especialista em segurança pública, presidente do Movimento Viva Brasil e autor do livro Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento

AVISO: Este artigo pode ser livremente distribuído ou publicado desde que em sua íntegra e respeitada a autoria.

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