O PT precisa entender que não vai ganhar no grito e nem na força.
Policiais legislativos tentaram conter os deputados mais exaltados, mas não conseguiram impedir a depredação dos equipamentos. Em meio à confusão, houve empurrões entre parlamentares e seguranças. Alguns deputados que estavam próximos às urnas reclamaram agressões.
Queriam impedir que nós votássemos a chapa da comissão do impeachment de Dilma. Destruíram as urnas. Das 12, sobraram nove. Se não houvesse reação, eles tinham destruído todas e não tinha votação. Eles precisam entender que não vão ganhar no grito e nem na força.
O deputado Jorge Solla (PT-BA) e outros chapa-branca do governo tentaram impedir a votação para a comissão do impeachment da presidente Dilma obstruindo a entrada dos parlamentares na cabine e destruindo as urnas de votação.
É assim que agem quando sabem que vão ser derrotados, não aceitam de forma nenhuma largar o poder. Reagi afastando-o e assim garantimos uma vitória por 272 a 199 votos que decretou a contagem regressiva para o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Acabou, Dilma. Acabou, Solla. Aceita que dói menos.
Apesar da confusão, o presidente da Câmara decidiu manter a votação. Então, líderes governistas subiram à Mesa Diretora para cobrar que Eduardo Cunha encerrasse o processo de escolha dos integrantes da comissão especial.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), chegou a apontar o dedo para o rosto do presidente da Casa, que estava cercado por parlamentares governistas. Bastante exaltados, a líder do PC do B, Jandira Fegalli (RJ), e o deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) gritavam no plenário criticando a decisão de Cunha.
O áudio da transmissão da TV Câmara foi cortado, por determinação de Cunha, e a discussão não foi ouvida.
Veja o momento da confusão
Fonte -
José Carlos Aleluia