Quando George Orwell criou a figura do Big Brother em "1984", não poderia imaginar como ele realmente se pareceria em 2016. Já podemos saber agora.
Pense que a principal rede social do mundo, com mais de um bilhão de usuários, não é apenas controlada por um bilionário esquerdista (o que não é exatamente novidade), mas efetivamente censura notícias consideradas conservadoras e promove matérias e causas de esquerda.
Não é de hoje que se fala do viés esquerdista do Facebook nas análises de denúncias da comunidade de usuários ou de como páginas que apoiam causas conservadoras e liberais (no sentido clássico, não no sentido americano) são muito mais facilmente derrubadas do que as de esquerda, mas o que poderia parecer teoria conspiratória inicialmente é cada vez mais difícil de negar.
O próprio dono do Facebook já deu declarações nesse sentido, quando revelou que avaliava censurar postagens que fosse contrárias às posições da esquerda ocidental sobre a crise dos refugiados na Europa. Qualquer um que acompanhe as postagens que envolver a chamada "Questão Palestina" sabe também como os defensores de Israel tendem a ser mais perseguidos e "derrubados" do que os inimigos do país.
Já passou da hora de você entender que não existe a mais remota neutralidade tanto nas principais redes sociais do mundo quando na grande imprensa. Você tem todo poder, como consumidor, de reagir, mas se você tem capacidade de investir, pense com carinho na possibilidade de entender o perigo de apenas colocar seu dinheiro em negócios tradicionais e esquecer a importância de apoiar a geração de conteúdos jornalísticos liberais e conservadores. O futuro do ocidente depende cada vez mais disso.