Mesmo que a absurda decisão do presidente da Câmara Federal, Waldir Maranhão, de anular a tramitação do impeachment de Dilma seja derrubada, ela deve atrasar o afastamento de Dilma Rousseff, marcado para depois de amanhã, dia 11.
A situação grotesca criada pelo deputado, do baixíssimo clero, que só chegou a presidência da Câmara pelo afastamento de Eduardo Cunha tem potencial explosivo. Inclusive de gerar convulsão social. Afinal, a decisão de iniciar o processo de impeachment foi tomada pela maioria absoluta dos deputados.
O impeachment tem o apoio da maioria esmagadora dos brasileiros. Parar o processo por um golpe parlamentar da parte de um deputado que não é visto como qualificado para exercer o cargo, além de tumultuar ainda mais o complicado processo político, pode provocar sérias consequências.