Fato de mais um atentado ser causado por alguém da corrente islâmica abre discussão.
Mir Seddique, pai de Omar Mateen, conversou neste domingo, 12, com diversos veículos norte-americanos. O filho dele é o autor do maior tiroteio já registrado em toda a história americana.
Ele matou pelo menos 50 pessoas em uma boate voltada ao público homossexual na cidade de Orlando, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Outras 53 pessoas ficaram feriadas. Nem mesmo em períodos de guerrilhas internas, tantos mortos teriam sido registrados em um único dia na América.
Desde 2001, quando houve o ataque às torres gêmeas, os Estados Unidos não tem tantos americanos mortos em um único só ato. Mir Seddique revelou que a família é de fé islâmica.
Como tem se tornado comum, o governo Obama anunciou apoio as vítimas, mas não confirma que seja um atentado terrorista nem que a motivação seja religiosa. Também foi minimizado o fato de Omar ser filiado ao partido Democrata (esquerda), de Obama e Hillary.
Segundo disse à imprensa um porta-voz do FBI, o tiroteio seria investigado como um possível ato de terrorismo, mas nega que tenha alguma influência de organizações internacionais. Ele também não quis confirmar se ele possuía ‘inclinações ao terrorismo islâmico radical”. Isso contradiz o que afirmou antes o chefe da polícia de Orlando, John Mina: “Parece que foi muito organizado e muito preparado”.
Rapidamente, o presidente da Sociedade Islâmica da Flórida, Muhamad Musri pediu que a mídia não fizesse pré julgamentos (querendo minimizar o ódio que o islã prega) e disse que um ato como este não pode ser previsto: “Poderia ter acontecido em qualquer lugar, como um raio”.
Esse episódio ocorre poucos dias após o Estado Islâmico ter experimentado grandes derrotas no território controlado por eles na Síria, onde as forças leais ao governo, com apoio de uma coalização internacional, recuperaram o controle de várias cidades e avançaram em direção a Raqqa, atual capital do califado.