A Alemanha recebeu mais de um milhão de refugiados e migrantes em 2015. Já no primeiro semestre de 2016, 222.200 imigrantes entraram na Alemanha, de acordo com do Ministério do Interior.
Refugiados cristãos tem enfrentado discriminação e até mesmo ameaças de morte nas mãos de muçulmanos em centros de refugiados na Alemanha. As informações são de uma declaração conjunta emitida pelos evangélicos e católicos do país.
O Cardeal Marx, presidente da Conferência Episcopal Alemã e o Bispo Heinrich Bedford-Strohm, chefe da Igreja Protestante Evangélica na Alemanha (EKD), se uniram para condenar os ataques contra cristãos e contra outras minorias religiosas nos campos.
A declaração pede proteção para os grupos minoritários nos campos de refugiados, especificamente cristãos e yazidis.
As duas igrejas estão realizando um levantamento em conjunto em suas regiões para destacar o papel da Igreja em ajudar os refugiados. Em uma série de recomendações, os líderes apresentam sugestões sobre como as autoridades poderiam garantir a paz nos campos.
Cenário Atual
A Alemanha recebeu mais de um milhão de refugiados e migrantes em 2015, um número bastante alto. No primeiro semestre de 2016, 222.200 imigrantes entraram na Alemanha, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Interior.
Esta queda dramática é, em parte, devido a uma inversão na abordagem pela chanceler Angela Merkel. Inicialmente, ela abriu as fronteiras do país e permitiu que qualquer pessoa pudesse entrar, mas voltou atrás quando a política iniciou uma sequência de fortes críticas dentro da Alemanha, cujas autoridades ficaram sobrecarregadas com a situação.
O número de pessoas que chegaram diminuiu por causa do acordo entre a União Europeia e a Turquia com o objetivo de deportar qualquer pessoa que tenha chegado de forma ilegal na Grécia.