domingo, 23 de outubro de 2016

Condicionamento psicológico: a arma secreta do marxismo cultural

Por William S. Lind

Quando a Escola de Frankfurt criou o Marxismo cultural, isto é, o "politicamente correcto", ela fê-lo associando Marx com Freud. Da psicologia ela tomou a ferramenta que precisava para promover a sua ideologia: condicionamento psicológico.


Ao repetir as mesmas coisas vez após vez, o condicionamento opera junto das mentes públicas ao evitar o escrutínio da razão. Até mesmo quando as pessoas discordam intelectualmente com a Esquerda, elas sentem-se na obrigação de repetir as suas palavras, ou sentir um desconforto relativo. Isto significa que elas foram condicionadas.

O Establishment politico, tanto a sua ala Democrata como a Republicana, está agora a usar o condicionamento psicológico para tentar derrotar Donald Trump. De certa forma, eles fazem isto jogando o jogo favorito do Marxistas culturais, o de gritar "O horror! O horror!" sempre que Trump diz algo politicamente incorrecto.

Muitas pessoas já foram condicionadas para olharem para si mesmas como "mais um Hitler" se por acaso se atreverem a desafiar as regras que o Marxismo cultural estabeleceu. Hoje, os mecanismos de condicionamento dizem-lhes que se eles votarem em Trump, no dia seguinte acordarão, olharão pela janela e verão o Fuhrer a olhar para eles.

Durante algumas semanas depois das convenções, os média Republicanos tentaram jogar o jogo do condicionamento psicológico com Trump, com o propósito de o levar a desistir da nomeação, e abandonar a corrida. Embora ele tenha ficado visivelmente impactado na sua moral, Trump não desistiu.

Agora, o jogo mudou outra vez e o condicionamento tem como objectivo convencer os votantes de que Trump caminha para uma derrota esmagadora. Este condicionamento é feito através de inúmeras notícias, resultados de sondagens, artigos de opinião por parte de "peritos" eleitorais, etc, todos eles a repetirem o mesmo tema: um voto para Trump é perda de tempo porque não há forma dele vencer. Os votantes que favorecem Trump estão a ser condicionadas a desistir, a não fazer donativos à sua campanha, a não fazer voluntariado por ele, e a ficar em casa no dia das eleições.

Seria pouco inteligente a equipa de Trump subestimar o poder dos mecanismos de condicionamento da da Esquerda (e do Establishment), que incluem todos os média mainstream. A melhor forma de combater o condicionamento é fomentando a raiva dos votantes, raiva essa que foi criada pelas políticas falhadas doEstablishment. A raiva é uma emoção poderosa, poderosa o suficiente para superar o condicionamento psicológico.

De forma concreta, isto significa que Trump precisa de ter um plano composto por cinco tópicos, todos eles capazes de lembrar aos votantes o porquê de estarem zangados:


Fim ao "free trade" que permitiu que os países mercantilistas pilhassem a nossa industria, destruindo os empregos da classe-média.

Fim à imigração ilegal, redução significativa da migração legal, e exigir que os imigrantes adoptem a nossa cultura.

Colocar um ponto final no "Politicamente Correcto" revelando aquilo que ele é, uma variante do Marxismo.

Prometer não mais lutar em guerras evitáveis

Dar aos interesses dos Brancos o mesmo tipo de apoio por parte do governo federal que os interesses dos negros, dos Mestiços, e de outros imigrantes do Terceiro Mundo recebem.

Em relação a este último ponto, eu aconselharia que ele dissesse "Vou representar todos os Americanos,incluindo os Americanos Brancos". Ele não precisa de acrescentar que Hillary é a candidata dos negros porque toda a gente sabe disso. Se não fosse o gigantesco apoio que Hillary recebeu por parte dos negros durante as primárias, Bernie Sanders teria sido o nomeado Democrata.

O Establishment irá protestar se por acaso Trump usar estes cinco pontos (como forma de fomentar raiva junto dos votantes), mas eles irão agir assim porque sabem que a raiva pode superar a sua arma secreta, o condicionamento psicológico. Acho que a maior parte dos Americanos têm mais respeito por um soco no nariz do que por uma facada nas costas.

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