Depois da Polônia a Hungria é o país que tem fortes sanções contra imigrantes muçulmanos. O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, acusou a União Européia de “abraçar abertamente os terroristas”, enquanto a batalha entre o governo e Bruxelas continua a crescer, com a crise dos migrantes e o reassentamento de refugiados sendo o principal problema nas pautas da UE.
“Bruxelas está abertamente cercada de terroristas”, declarou Orban para o parlamento húngaro. “Aqueles que apoiam a migração, querem derrubar nossas cercas e permitir que migrantes de origem, identidade e motivação incertas se estabeleçam na Hungria, les estão agindo contra a nação húngara.“
Orban também declarou que enquanto for o primeiro ministro da Hungria, manterá as fronteiras fechadas para imigrantes islâmicos.
A Hungria está no processo de fortalecer sua segurança nas fronteiras, incluindo a implementação de uma cerca eletrificada na fronteira com a Sérvia.
“A mídia húngara foi avisada de que há avisos em árabe, húngaro e sérvio na cerca elétrica”, escreveu Kit Daniels. “O governo húngaro disse que ainda equiparia a cerca com câmeras de visão noturna, de imagem térmica e sistemas de detecção de movimento”.
Orban estabeleceu uma distinção clara entre sua política de defesa a soberania Hungria e da Europa, há um risco real de uma invasão de migrantes e criminosos em potenciais da África e do Oriente Médio. Orban também denunciou a posiçãoda UE que difama todas as formas de nacionalismo, protecionismo e anti-globalismo como “racista”, “extremista” e de alguma forma “anti-europeu”.