Por: Marcos Henrique
Carlos Andreazza, "o editor da direita com lastro", desfere mais um ataque difamatório gratuito contra Jair Bolsonaro, desta vez, em texto para o jornal O Globo.
Por vezes, os tiros saem pela culatra, e atingem desavisadamente os
atacantes. E foi justamente o ocorrido com Andreazza neste texto. Além
de errar o alvo, ouso afirmar que ele acertou o próprio pé.
Andreazza declara ser "conservador" e "de direita". Em seu mais recente
texto para O Globo, ele próprio reconhece que "Jair Bolsonaro é o único
pré-candidato a presidente declaradamente de direita". Sendo Andreazza
"de direita", e Bolsonaro o "único pré candidato de direita", o natural,
o esperado, o óbvio, seria Andreazza apoiá-lo. Mas não! Andreazza, o
"conservador com lastro", empregando assombroso malabarismo retórico, em
discurso repleto de falseamento, logro e má-fé, vazio de honradez,
decência e honestidade, decide trilhar caminho incerto, talvez motivado
por uma propensão obsessiva por desafios inexequíveis: rejeita o "único
pré candidato de direita", e se esforça em trazer para a direita justo
os socialistas, que, segundo ele próprio afirma, há anos rejeitam tal
posição. A pergunta que não quer calar: por quê?
Em certo ponto
de seu texto, Andreazza afirma que "Como consequência de ações
econômicas de natureza liberal, o establishment político deu ao partido
[Ele se refere ao PSDB] a casinha da direita, a direita permitida".
Entretanto, ele interrompe a análise dessa situação por aí, deixando por
conta do leitor a interpretação do conceito de "direita permitida".
A fim de sanar essa deficiência do texto de Andreazza (Seria
proposital? Haveria alguma intenção dissimulada?), nós explicamos e
esclarecemos do que se trata a “direita permitida”.
A tal
"direita permitida" surgida no Brasil é o resultado de uma estratégia,
amplamente empreendida pela esquerda progressista contra todo
conservador surgido no cenário nacional ao longo das últimas décadas,
que consiste em empurrar o verdadeiro inimigo político para o extremo,
demonizando todos os seus atos, ideias e princípios, com o intuito de
desqualifica-lo e transforma-lo em uma aberração aos olhos do
eleitorado. O objetivo final da estratégia é apresentar a este mesmo
eleitorado os socialistas da facção menos radical como "direitistas", e
pintar os conservadores como “extremistas”, “radicais”, “fascistas”,
“machistas”, “homofóbicos”, “xenófobos”, “nazistas”, etc.
A essa
estratégia chamamos "estratégia das tesouras". O intuito dos comunistas
com essa prática é criar a tal "direita permitida", a direita da
esquerda, que de direita não tem nada, e que se encontra posicionada
apenas alguns tons de vermelho abaixo na escala da involução comunista.
Essa "direita", artificialmente concebida, ocupa o espaço da verdadeira
direita, relegada a um extremo fictício, simulando rivalidade com os
comunistas radicais, e conquistando desonestamente os votos do
eleitorado conservador, manipulado e constrangido de votar nos que
defendem o que ele realmente pensa, e obrigado a optar por candidatos
que disputam entre si quem impõe com mais eloquência a agenda
progressista e politicamente correta.
A “direita permitida”
possui duas funções principais: 1) servir de bode expiatório, para que
todos os inevitáveis fracassos dos projetos socialistas sejam computados
na conta da "direita"; 2) ser uma garantia de que, mesmo em caso de uma
eventual e indesejável vitória da "direita", o poder se manterá em mãos
socialistas – ainda que moderados.
Ao classificar Jair Bolsonaro
como representante de um "extremo" da ala direita, Andreazza colabora
justamente com a estratégia que ele simula reprovar. Se "o establishment
político deu ao PSDB a casinha da direita", se Andreazza se esforça
para empurrar o eleitorado da direita para o colo e para as garras dos
socialistas, apelando para que os políticos do PSDB assumam determinadas
posições a fim de conquistar o eleitorado da direita, e se ele ainda
classifica Bolsonaro como um "extremista", temos aqui nada menos que a
confissão inconteste de Andreazza de que ele é, de fato, um colaborador
desse establishment, e de que ele é um dos fomentadores da "direita
permitida" no Brasil.
Além da confissão involuntária de que
colabora com o establishment, há ainda outra grave confissão camuflada
no discurso de Andreazza. Ele classifica Bolsonaro como representante de
um extremo, porém, simplesmente não aponta quais de suas posições
seriam extremistas. As posições de Bolsonaro são bastante conhecidas por
todos, e só costumam ser consideradas “extremistas” ou “polêmicas”
pelos mais desonestos jornalecos “Fake News” da grande mídia, por
artistas e estudantes engajados adoradores de ditadores como Fidel
Castro e Nicolás Maduro, e outros tipos tão repugnantes quanto estes.
Afinal, o que Bolsonaro defende? Bolsonaro é conhecido por posições
firmes, e por defendê-las implacavelmente, e entre as principais causas
pelas quais luta, temos: a liberdade religiosa; a defesa da inocência
das crianças, no que diz respeito à educação sexual e questões
envolvendo homossexualismo, nas escolas; a defesa da vida de bebês
contra a ameaça do aborto; a punição mais rígida para estupradores e
criminosos de um modo geral; a luta contra a legalização das drogas; a
defesa do direito de todos os cidadãos de bem possuírem armas de fogo
para se defender; a redução da maioridade penal; a liberdade de
expressão; etc. Enfim, todas posições reconhecidamente conservadoras, de
direita, e com lastro real nas demandas da sociedade. Ao classificar
Bolsonaro como representante de um “extremo”, Andreazza empurra todas
essas pautas para o extremo junto com ele, municiando a esquerda e,
repito, colocando em prática a estratégia das tesouras, a demonização do
inimigo político e a transformação dos socialistas moderados na
“direita permitida”.
Dito isto, tirem suas próprias conclusões. A
quem serve Carlos Andreazza? À direita conservadora, ou ao
establishment socialista?
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Link do texto de Carlos Andreazza no jornal O Globo:
http://noblat.oglobo.globo.com/…/2017/08/o-lugar-da-direita…
Link da reportagem que descreve as exigências de Bolsonaro para se
filiar ao partido PEN, futuro Patriotas. Entre as exigências, todo
futuro candidato lançado pelo Patriotas deverá, obrigatoriamente, ser
contra o aborto, a legalização das drogas, o desarmamento e a discussão
nas escolas sobre homossexualidade. Além disso, os políticos devem ser a
favor da redução da maioridade penal e da impressa livre.
https://m.extra.globo.com/…/jair-bolsonaro-faz-exigencias-p…
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