segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Um milhão de cristãos argentinos nas ruas contra o aborto

“Desafiamos a igreja evangélica a ser protagonista nesta luta”, destaca líder do Parlamento e Fé.

Marcha contra o Aborto na Argentina. (Foto: Divulgação)

Durante final de semana, centenas milhares de evangélicos protestaram contra o aborto na Argentina. O senado do país votará dia 8 a lei que legaliza a prática, podendo mudar a decisão da Câmara dos Deputados que a aprovou em junho.

O ato organizado diante do Obelisco da avenida 9 de Julio, um tradicional ponto de protesto no país, foi o maior dos últimos anos. Durante da marcha, que teve como lema “Salvemos as duas vidas”, os participantes usaram lenços azuis, que caracteriza o movimento pró-vida no país.

Além da marcha, pastores evangélicos organizaram vigílias e promoveram campanhas de orações para que a lei não passe. O presidente Maurício Macri disse que não pretende vetá-la, caso passe no Senado.

Os organizadores acreditam que havia 650 mil em Buenos Aires. Entre os muitos discursos, os líderes do movimento lembraram aos evangélicos que, nos períodos eleitorais, muitos candidatos visitam seus templos para obter votos. Os pastores avisaram que farão um alerta nacional para que os fiéis não votem naqueles que se mostrarem a favor da legalização do aborto.

No domingo, outras cidades argentinas também tiveram manifestações do tipo. Em Tucuman foram cerca de 150 mil e, em Córdoba, a movimentação atraiu um número similar. Não existe uma contagem oficial, mas estima-se que elas mobilizaram mais de um milhão em todo o país. Jornais argentinos dão conta que havia muitos católicos e pessoas sem religião participando também.

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