"Grupo de Lima" exorta líder bolivariano a convocar novas eleições.
Ditador comunista Nicolas Maduro
O Brasil inaugura uma nova era também nas relações internacionais. Participando das reuniões do “Grupo de Lima”, o bloco de países latinos que monitoram a crise na Venezuela, o chanceler Ernesto Araújo anunciou que o Brasil não reconhece o segundo mandato de Nicolás Maduro, que incia no dia 10 um novo mandato de seis anos.
Além do Brasil, fazem parte do grupo 12 nações. O pedido oficial é que Maduro transfira o poder para a Assembleia Nacional, que é controlada pela oposição, e convoque novas eleições.
Após reunião na capital peruana nesta sexta (4), o chanceler peruano Néstor Popolizio, afirmou: “Essa
declaração tem uma mensagem política contundente. Não reconhecemos a legitimidade do novo governo venezuelano”.
Somente o México, liderada pelo esquerdista Andrés Manuel López Obrador, não subscreveu a declaração.
A declaração também fala em medidas políticas e econômicas, além de pedir a investigação de “possíveis crimes contra a humanidade” do líder bolivariano, bem como a instauração de um processo na Corte Penal Internacional.
O Grupo de Lima é formado por Argentina, Brasil, Colômbia, Peru, Chile, Canadá, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Guiana e Santa Lúcia.