“Se não tivesse aquela vontade de implantar o comunismo no Brasil, não teria acontecido nada disso”, afirmou Jair Bolsonaro.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, lamentou todas as mortes que tiveram “dos dois lados” durante o regime militar, mas avaliou que nenhuma teria ocorrido se “não tivesse aquela vontade de implantar o comunismo no Brasil”.
Ao comentar sobre o assunto, na última quinta-feira, 1º de agosto, Bolsonaro disse que se encontrou com o filho do jornalista Edson Régis de Carvalho, morto em julho de 1966.
O comunicador era secretário do governo de Pernambuco e faleceu vítima da explosão de uma bomba, no saguão do Aeroporto Internacional do Recife. Nenhum grupo extremista reivindicou a autoria à época.
Algumas décadas depois, nos anos 1980, membros da organização terrorista de esquerda Ação Popular — do qual Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Organização dos Advogados do Brasil (OAB) era integrante — informaram que o atentado foi uma ação isolada de um membro.
Embora não tenha mencionado o nome de Santa Cruz, segundo o
jornal Correio Braziliense, Bolsonaro lamentou as mortes no período do regime militar:
“É UMA VERDADE, A VERDADE DÓI, MACHUCA, TÁ CERTO. AGORA, LAMENTO TODAS AS MORTES QUE TIVERAM DOS DOIS LADOS. SE NÃO TIVESSE AQUELA VONTADE DE IMPLANTAR O COMUNISMO NO BRASIL, NÃO TERIA ACONTECIDO NADA DISSO. SE TIVESSEM ACEITADO A NORMALIDADE QUE ACONTECIA, NADA TERIA (ACONTECIDO).”