Postura sinaliza mudança na política externa do país.
O governo Brasileiro poderá classificar o grupo libanês Hezbollah como uma organização terrorista, segundo informou a agência de notícias Bloomberg.
Essa posição já havia sido defendida por Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, que considera que o país precisa ter uma postura mais dura contra o Hezbollah e o Hamas.
O presidente da República também tem uma posição favorável a classificação do grupo como sendo de cunho terrorista, mas algumas questões precisam ser analisadas.
Caso se confirme essa posição, o Brasil estará alinhando sua política externa com o governo dos EUA, que já considera o grupo radical islâmico como uma organização terrorista.
A grande preocupação, no entanto, estaria no impacto que a posição poderia tomar em relação ao regime iraniano, que importa US$ 2,5 bilhões por ano em produtos brasileiros.
Teerã é aliada ao movimento xiita e o país já foi acusado de financiar organizações terroristas em todo o mundo, incluindo o Hezbollah.