quarta-feira, 15 de julho de 2020

‘A história vai dizer quem estava certo’, diz Bolsonaro

Presidente participou do arriamento da Bandeira Nacional

Presidente Jair Bolsonaro participou do arriamento da Bandeira Nacional

O presidente Jair Bolsonaro participou, no fim da tarde desta quarta-feira (15), do arriamento da Bandeira Nacional, no Palácio da Alvorada. Ainda se recuperando da Covid-19, o presidente afirmou que está se sentindo bem e que mantém o tratamento com a hidroxicloroquina.

– Graças a Deus estou muito bem. Fui medicado desde o início com a hidroxicloroquina, [tive] uma recomendação médica para isso e senti melhora no dia seguinte. Não tive nenhum sintoma forte, só tive uma febre pequena, de 38 graus, na segunda-feira retrasada (6), cansaço e algumas dores musculares, no resto tudo bem. Coincidência ou não, sabemos que não tem nenhuma comprovação científica, mas deu certo comigo. No mais, não existe nenhum medicamento no mundo que tenha comprovação científica constatada. É uma situação de observação, deu certo comigo e com muita gente, muitos médicos dizem que a hidroxicloroquina funciona – disse Bolsonaro.

O presidente também lembrou que não está recomendando o remédio a ninguém e disse que há interesses por trás da rejeição à hidroxicloroquina.

– Não estou fazendo campanha por medicamento, afinal de contas o custo é baratíssimo. Talvez por isso tenha muita gente contra. Outras, ao que me parece, [são contra] por questão ideológica. O que está acontecendo é que está dando certo. Eu não recomendo nada, eu recomendo que você procure seu médico e converse com ele. O meu, no caso um médico militar, me recomendou a hidroxicloroquina e funcionou. Estou bem, graças a Deus, fiz exame e deu resultado que ainda estou positivo para coronavírus. Espero que nos próximos dias eu faça um novo exame e se Deus quiser dê tudo certo para a gente retomar as atividades – apontou.

Sem citar nomes, Bolsonaro disse também que futuro irá dizer quem estava certo sobre a eficácia do medicamento e quem deveria ser responsabilizado por uma suposta omissão.

– O futuro vai dizer se esse remédio é eficaz ou não. Para mim foi, credito [minha saúde] a ele. Se for [eficaz], muita gente de responsabilidade caminhou ao contrário. A história vai dizer quem estava certo e a quem cabe a responsabilidade sobre parte das mortes. Eu nunca disse que não haveria mortes, haveria. Sabíamos da potencialidade do vírus, mas apareceu a hidroxicloroquina, a ivermectina, a Anitta, mas não estou aqui para orientar ninguém a tomar esse ou aquele medicamento, procure seu médico desde o início dos sintomas – orientou.

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