Jang Song-thaek, tio do ditador norte-coreano Kim Jong-un, teria sido despido, jogado dentro de uma jaula e comido vivo por uma matilha de 120 cães famintos e ferozes, de acordo com um jornal chinês que tem laços estreitos com o Partido Comunista da China, informou nesta sexta-feira a NBC News.
TRAIDOR EXECUTADO - Jang Song Thaek, tio do líder norte-coreano, Kim Jong-un, comparece a tribunal militar em Pyongyang com as mãos amarradas e escoltado. Em 13 de dezembro de 2013, a Coreia do Norte confirmou que Thaek havia sido executado "por traição" Yonhap/Reuters
A rede norte-americana não conseguiu confirmar as informações de forma independente.
A execução de Jang foi confirmada no último dia 13 de dezembro. Ele foi executado depois de ser acusado de traição e corrupção, entre outros crimes. Em um discurso de Ano-Novo transmitido ao vivo pela TV pública do país, Kim justificou a execução do tio e o chamou de "escória".
Segundo o jornal "Wen Wei Po", de Hong Kong, Jang e seus cinco assessores mais próximos foram atacados pelos 120 cães de caça, que tinham sido deixados sem comida por cinco dias.
Kim e seu irmão Kim Jong Chol teriam assistido à execução bárbara, que durou cerca de uma hora, ao lado de outros 300 outros funcionários. O jornal acrescentou que Jang e seus assessores foram "completamente devorados".
A surpreendente execução daquele que era considerado o "número 2" do regime representa a maior mudança política na Coreia do Norte desde a morte do ditador Kim Jong-il, em dezembro de 2011, que abriu as portas do poder para seu filho Kim Jong-un.
O jornal "Wen Wei Po" tem atuado como um porta-voz do Partido Comunista da China. De acordo com a nota da NBC, a reportagem sobre a execução pode ser um sinal da luta entre os membros do partido que querem permanecer engajados com a Coreia do Norte e aqueles que gostariam de se distanciar do regime de Kim.