"Vamos tomar Roma e o mundo inteiro", disse o califa e líder dos militantes
Grupo foi expulso da rede terrorista Al Qaeda por ser considerado muito radical
Roma, o centro do cristianismo, entrou na mira de Abu Bakr al Baghdadi, o califa do Estado Islâmico proclamado pelos militantes na segunda-feira (30), entre a Síria e o Iraque.
Em uma mensagem divulgada em sites jihadistas, o "príncipe dos fiéis" apela aos muçulmanos para se lançarem em outras conquistas. "Se Deus quiser, vamos tomar Roma e o mundo inteiro", concluiu.
Um grupo de intelectuais, jornalistas e professores universitários iraquianos, sírios, palestinos e libaneses, muitos deles muçulmanos, advertiram que a ofensiva do Isis constitui a "nova cara do despotismo".
Em um documento difundido pela imprensa local, disseram que o grupo "por princípio se coloca contra a liberdade, as mulheres, a beleza e a educação moderna".
O grupo, que foi expulso da rede terrorista Al Qaeda por ser considerado muito radical, quer "fazer como escravos os habitantes da região, apropriando-se das terras e das riquezas" e impor "com a força, uma visão estrangeira das populações locais, que podem escolher somente entra a submissão e a morte", concluíram.