Grupos terroristas se afastaram durante a guerra na Síria
Abu Bakr al Baghdadi, o atual líder do grupo jihadista Estado Islâmico (Reprodução)
Os braços da organização terrorista Al Qaeda no Iêmen (Aqap) e no Magreb Islâmico (Aqmi) lançaram um apelo aos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) para se unirem contra a coalizão liderada pelos Estados Unidos.
Por meio de um comunicado, eles exortaram os seus “irmãos Mujahideen” no Iraque e na Síria a se juntarem para enfrentar a campanha da América e de seus aliados “diabólicos”. O pedido faz referência às divergências entre o EI e a Frente al Nusra, ramo sírio da Al Qaeda.
Além disso, o texto pede para todos aqueles que pegaram em armas contra o “tirano” Bashar al Assad não serem enganados por Washington e nem se tornarem seus “fantoches”.
Estados Unidos reiteram que não farão aliança com Assad contra EI
O governo dos Estados Unidos não irá cooperar com Damasco na luta contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) reiterou terça-feira (16) o chefe do Pentágono, Chuck Hagel.
Em audiência no Senado, ele explicou que já foram realizados mais de 160 ataques áereos contra o EI. Na noite desta segunda-feira (15), caças norte-americanos realizaram os primeiros ataques contra os jihadistas perto de Bagdá. Outro ataque foi realizado no monte Sinjar, no nordeste do Iraque.
As ações norte-americanas perto de Bagdá foram realizadas para defender as forças iraquianas sob ataque e é a primeira vez que são conduzidas perto da capital desde que iniciou a campanha militar dos EUA contra o EI no país, em 8 de agosto passado.
De acordo com Hagel, os bombardeios serviram para debilitar os jihadistas e dar mais tempo ao governo iraquiano para construir uma coalizão mais ampla.
Hagel ainda informou que os santuários do EI serão golpeados após grupo destruir mesquitas centenárias na região.