domingo, 9 de novembro de 2014

Destruindo mitos sobre o regim militar

Era uma vez um lindo pais chamado Brasil, em belo dia militares malvados com a ajuda da CIA deram um golpe tomaram o poder, a partir de então instauraram a censura e começaram a torturar a população em centros de tortura chamados de DOI CODI, um lugar horrível cheio de corpos e sangue por toda parte,  o povo cansado disto então começou a luta, pediram redemocratização, ate que um dia conseguiram eleições diretas e os militares saíram do poder, então este pais entrou em uma era evoluída de prosperidade e igualdade.
Deve ter sido assim que você aprendeu sobre a tão temida “ditadura militar” ou “anos de chumbo” eu prefiro chamar de regime militar.
.Tudo é bem mais complexo do que você imagina.


PERÍODO PRE “GOLPE”

Em 1935 houve uma tentativa de tomada do pais pelos comunistas, denominada de Intentona Comunista, esta ação alavancada pelo Partido Comunista Brasileiro estourou quase que simultaneamente em algumas capitais do pais, foi inflamada dentro dos quartéis e em pouco mais de 72 horas fez mais de 730 vitimas destas militares mortos covardemente, no entanto as forças federais conseguiram dar uma resposta a altura e frustraram a “revolução”; dois nomes bem conhecidos deste período são Luiz Carlos Prestes e de sua mulher a agente da KGB Olga Bernario.
O povo não apoiava tal revolução por isso foi frustrada, percebendo isto os movimentos revolucionários precisavam ter mais adesão popular só assim fomentariam a tão sonhada revolução para tal adesão fomentam a luta de classes e usam movimentos sociais para inflamar e subverter a população.
Nos anos pré Intervenção militar o Brasil passava por um período muito conturbado, assim como nos dias de hoje a corrupção movimentos de agitação tomavam conta do pais desestabilizando as instituições legais, tais movimentos como Via Camponesa eram violentos e se assemelham muito a movimentos dos dias de hoje como Blac Block e MST; Tínhamos também um alinhamento dos políticos brasileiros com ditaduras e revolucionários, assim como hoje o governo do PT tem proximidade com ditaduras como a Cubana a Venezuelana, naquela época não era diferente, João Gulart fazia visitas a China de Mao Tse Tung e Jânio Quadros chegou a condecorar Che Guevara (na época procurado internacionalmente por terrorismo) com a ordem do cruzeiro do sul maior honraria do Brasil.

Devo lembrar que Jânio Quadros fez campanha prometendo “varrer a corrupção” usava ate umas vassourinhas em sua campanha, naquela época o vice era o 2° colocado na eleição; era uma época de incertezas o país estava no caos talvez ate pior que os dias de hoje, a população estavam desacreditados na política e queria uma mudança, o fantasma do comunismo voltava a rondar o país nos discursos inflamados de Jango.

O “GOLPE”
Descontente o Povo foi as ruas, houve ampla participação e apoio de instituições da sociedade civil, clamavam por uma intervenção militar, queriam um basta ao caos em que o pais vivia, um dos maiores movimentos foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade que reuniu milhares de brasileiros em varias capitais, a imprensa massivamente apoiava a intervenção, basta uma rápida pesquisa pelas manchetes da época que você vera toda a verdade.
Ao contrario do que seu professor de historia ensinou, Jango não foi deposto pelos militares ele foi deposto pelo congresso, na época o senado votou pela deposição de Jango, declarado vaga a presidência da republica, o presidente da Câmara, Ranieri Mazilli assume a presidência e mais tarde este mesmo congresso elege o Gal Castelo Branco como presidente, vale lembrar que nesta época Ulisses Guimarães fazia parte com congresso e votou a favor de Castelo Branco.
O povo foi às ruas mais uma vez, agora para comemorar a intervenção dos militares, basta ver as manchetes de 1° de Abril de 1964.
Não posso deixar de comentar que outro fator importante para os militares terem tomado a iniciativa, foi a subversão dentro das FFAA, no período pré 64 houve varias revoltas e motins dentro das forças armadas dentre elas a Revolta dos Sargentos e a Revolta dos Marinheiros, todos estes movimentos insuflados pela esquerda revolucionaria a fim de desestabilizar as FFAA, a partir da quebra da hierarquia e disciplina que são os pilares do militarismo.

1° Ponto esclarecido – o “golpe” militar não foi um “golpe” foi uma INTERVENÇÃO MILITAR que teve o apoio maciço da população.

A LUTA ARMADA E O “ENDURECIMENTO DO REGIME”

As esquerdas não se deram por vencidas, e após a intervenção começaram a se reorganizar de dentro e de fora do país, um de seus grandes articuladores e financiadores foi Leonel Brisola, muitos militantes foram enviados para Cuba a fim de fazer treinamento de guerrilha, a ideia agora era fazer à revolução a força.



GUERRADE 4° GERAÇÃO (GUERRA IRREGULAR) – Conceito
Devemos entender o conceito de guerra de 4° geração para se ambientarmos nos acontecimentos daquela época a fim de entender a situação; pois bem: a guerra de 4° geração tem como características a subversão da população o uso dos meios de comunicação a manipulação das massas o terrorismo e o combate de resistência, é uma rede complexa que envolve todos estes fatores.
A população constitui em um fator importante em operações militares, se ela não apoia a ação militar logo será impossível combater; costuma-se dizer que os EUA perderam a guerra do Vietnam em casa, isto é bem verdade, pois na época surgiram vários movimentos dentro dos EUA que eram contrários a guerra, assim o apoio às tropas diminuiu, os soldados iam desmotivados para o combate havia muitos problemas disciplinares na tropa. A imprensa como formadora de opinião pode facilmente por o país inteiro contra seu exercito ou contra quem quer que seja, foi assim na guerra do Iraque com os EUA, hoje em dia você pode perceber isto aqui no Brasil em operações policiais mesmo que a policia esteja certa a imprensa tende a denegrir a imagem da policia de alguma forma fazendo com que a população desacredite a instituição, mesmo que a população seja a favor da ação policial, isto constitui em uma técnica de manipulação psicológica chamada “diretriz de grupo” ela desperta nas pessoas a chamada “dissonância cognitiva” (pensar de uma forma agir de outra), exemplo disto que falei foi o caso do bandido Matemático.
Por sua vez o terrorismo consiste em um tipo de combate de resistência onde uma pequena força por meio de ataques pequenos consegue dominar ou desestabilizar uma força maior e mais bem preparada, exemplo disto temos os EUA no Vietnam e a URSS no Afeganistão; outra característica é que na guerra de 4° geração não há linhas inimigas, o inimigo esta por toda parte e pode ser qualquer um, ele não usa uniforme não é fácil de identifica-lo por isso é uma guerra irregular.



O que ocorreu nos anos subsequentes a intervenção militar foi exatamente isto, uma guerra de 4° geração; quando a esquerda diz que lutava pela liberdade, que lutava para o “retorno da democracia” isto constitui uma mentira deslavada e descarada, todos os estatutos dos movimentos revolucionários da época tais como: PCB (Partido Comunista Brasileiro) – “Partidão” ALN (Ação Libertadora Nacional) – Carlos Marighela PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro) AP (Ação Popular Marxista-Leninista) – 1962 POLOP (Organização Revolucionária Marxista-política Operária) – 1961 COLINA (Comando de Libertação Nacional) VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) PCR (Partido Comunista Revolucionário) – 1966 MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes) traziam claramente em seus estatutos que lutavam para a instauração de um regime comunista no Brasil, comunismo pode ser tudo menos democrático isto é fato. O mini manual do guerrilheiro urbano de Carlos Maringuela é ate hoje usado por grupos terroristas mundo a fora.
Estas organizações deram inicio a uma guerra irregular, contavam com militantes formados em Cuba, com gente infiltrada na imprensa e nas universidades em órgãos do governo, faziam a cabeça da população a fim de recrutar e convencer mais gente a vir para seu lado, foi uma época em que ocorreram muitos atentados a bomba, sequestros, roubos a banco, cartórios e reservas de armas em quartéis, muitos inocentes morreram nãos mãos dos revolucionários que “justiçavam” e torturavam quem eles achassem que tivesse traído o movimento, ou que servisse de informante aos órgãos do governo; muitos de seus militantes usavam de nomes e documentos falsos, viviam em aparelhos (casas alugadas que funcionavam como base de operações) muitos destes militantes renunciavam o convívio com a família e desapareciam da vida social para viver apenas para o movimento, por este motivo era difícil sua identificação, muitos morreram em confronto com a policia e o exercito.
É evidente que não da para combater em uma guerra no estado democrático de direito, pois é óbvio que as forças legais devem sempre cumprir as leis enquanto os subversivos não cumpriram, torna-se um combate desigual e difícil, a imprensa pode muitas vezes atrapalhar uma ação policial, ações assim precisam de sigilo e discrição, escutas telefônicas precisam de autorização judicial, bem como operações de busca e apreensão que mesmo com autorização judicial tem horários específicos para serem executadas, e para manter alguém preso é preciso de um mandado de prisão, por este motivo o regime começou a ficar cada vez mais duro, não da para combater em uma guerra com flores e boa educação, guerra é guerra e naquela época estávamos em uma espécie de guerra civil.
Os movimentos revolucionários usavam de técnicas de manipulação psicológica muito bem planejadas, aplicava em pessoas mais suscetíveis à manipulação, usam complexos de inferioridade de certos grupos transformando em ódio contra os demais, usam a vontade que todo jovem tem do jovem de “mudar o mundo” de fazer acontecer para recruta-lo ao movimento, tanto é que boa parte das pessoas envolvidas com estes movimentos subversivos eram jovens de classe media, que sempre tiveram boas condições de vida e estudo. Se tudo isso não tivesse ocorrido, não tivesse resistência por parte da esquerda, se ela não tivesse partido para guerra irregular, para guerrilha, para luta armada, o regime militar não teria durado mais que 2 anos, não era intenção dos generais perdurar tanto tempo no poder nem o senado quando depois Jango imaginava isto, a contra revolução era para ter se tornado uma intervenção militar e não um regime militar, a própria esquerda é culpada de seu algoz.


2° Ponto Esclarecido – A esquerda nunca quis restabelecer uma democracia, o que ela queria era estabelecer um regime totalitário ditatorial.


3° Nunca Houve uma ditadura – Só no Brasil um regime autoritário em que cinco presidentes eleitos (indiretamente mais eleitos) é chamado de ditadura, basta olhar um dicionário para contatar que o que houve foi um regime autoritário e não totalitário.

A GUERRA QUE OS MILITARES NÃO COMBATERAM
Os militares não se engajaram como um todo na guerra irregular de 4° geração, se no capo militar estratégico tático eles dominavam, no campo cultural e educacional eles nem colocaram os pés; a esquerda foi ocupando espaços, apesar de ser uma estratégia de resultado lento, foi genial o que a esquerda fez, aos poucos foi ocupando cada redação, cada telejornal, cada universidade e assim por diante, formando formadores de opinião, escritores e pensadores, artistas, cantores, intelectuais, em pouco mais de 20 anos reescreveram toda uma historia e fizeram um país inteiro acreditar nela mesmo com testemunhas oculares vivas da historia verdadeira, foi genial, uma operação de manipulação psicológica de massa gigantesca, que criou toda uma geração de idiotas não pensantes, bastou apenas se infiltrar nos meios formadores de opinião.


Os militares ignoraram este campo de batalha e ignoram ate hoje, por isso foram e esta sendo esmagados pelos revolucionários, tudo isto só é prova de que é somente a educação que pode nos salvar.


INFRAESTRUTURA E ECONOMIA
Apesar dos militares estarem em guerra contra uma força subversiva, eles não se esqueceram do país, foi uma época de intenso crescimento econômico, um dos maiores na historia do país, saímos da 41° economia para a 8° em menos de 20 anos; grandes obras de infraestrutura básica foram feitas, hidrelétricas como Itaipu, Tucurui, ferrovias, portos, pontes como a Rio Niterói, estradas, projetos de integração nacional e telecomunicações como o Projeto Rondon, o Pro Álcool; Um verdadeiro legado de infraestrutura que reflete no crescimento do Brasil ate os dias de hoje, é visível que no campo da administração e planejamento os militares são bons, em contra partida deixaram a desejar em outros aspectos.


Foi uma época onde ouve muita intervenção econômica nunca se criou ou estatizou tantas empresas como no regime militar Engesa e Embraer são só alguns exemplos, militares adoravam uma intervenção na economia e uma economia estatizada, que nos projetou pra um quadro crônico de inflação, apesar disto vivíamos uma época de pleno emprego, sobravam vagas e ninguém precisava de bolsa família.


Algumas outras obras e programas que vale a pena citar são: Usina Hidrelétrica de Jupia, Usinas Nucleares de Angra I e II, implementação do metro, e da zona franca de Manaus, EMBRAPA, EMBRAER, EMBRATEL, TELE BRAS, Banco Central, Infraero, FUNABEM, PIS, DATAPREV, FGTS, PASEP; tudo isto constitui a herança do regime militar.


4° Regime Militar Não foi de Direita – O regime militar foi uma intervenção apartidária aclamada pela vontade popular, apesar de haver algumas características de direita, a economia, por exemplo, foi muito intervencionista e estatal, característica de regimes socialistas totalitários.

RESULTADO E FUTURO


Podemos observar claramente que hoje aqueles que diziam lutar por democracia e liberdade, aqueles que integravam movimentos subversivos e terroristas hoje estão todos ocupando cargos políticos e públicos, estão todos com as rédeas do país nas mãos, nenhum regime ditatorial na historia da humanidade nem mesmo os comunistas permitiram tal coisa, a primeira ação deles era sempre matar todo e qualquer opositor; o regime militar foi tão duro que a grande maioria de seus opositores está ai, viva e comandando o país
Se os militares por sua vez deixaram um legado na economia e na infraestrutura do país, por outro lado à esquerda também deixou seu legado só que este nas áreas da cultura e educação, criando toda uma geração de pessoas não pensantes, revoltadinhos filhos de papai e comunistas de Rolex; basta ver nas faculdades e escolas que além da piora na qualidade do ensino temos o ensino de uma reconstrução histórica e social do país, matérias como, Historia e Ciências Sociais ate mesmo cursos inteiros como Filosofia e Sociologia não servem mais ao estudo de suas ciências propriamente ditas, mas sim a repetição de ideais revolucionários e partidárias muito bem definidas, o jornalismo hoje em dia não serve mais como meio de transmissão de informações, mas sim como construtor de narrativas militantes politicamente engajadas, ou fomentador e assassino de reputações, nas escolas temos um ensino multicultural e gramsciniano onde é mais importante a criança saber sobre sexo do que aprender equações. Ser de direita é praticamente um defeito chamar alguém disto é um xingamento, há uma criminalização escancarada do pensamento, aquele que pensa diferente da cartilha do partido logo e excluído do grupo, da turma, do trabalho ou dos estudos.


Tudo isto tem contribuído para o emburrecimento da população e chegada ao quadro de caos em que estamos hoje, confiaram as rédeas do país aos seus algozes, concluo que se continuarmos neste rumo não teremos nenhum futuro pela frente, pois caminhamos para a destruição. 
 
Fonte http://detonatuo.blogspot.com.br/

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