É claro, público e notório que há uma cisão entre os militares no Brasil. De um lado, os que estão dizendo amém para tudo, recebendo honrarias e 'agrados' do governo bolivariano e de outro lado, os que não aguentam ver tanta roubalheira e caem fora.
Desde 2013 vem se noticiando que, além das desocupações ilegais, tem obras das Olimpíadas 2016 estão superfaturadas, e detalhe, pelas empresas que hoje tem seus executivos presos delatando na Operação Lava Jato.
O fato é que as Olimpíadas do Rio 2016 já custam o dobro da desastrosa Copa do Mundo, devido às muitas obras paradas bilionárias, com aditivos sem justificativa, com contratos, na sua maioria, sigilosos e que ninguém sabe qual será o rombo no final.
E diante dos rumores de corrupção, somado às obras paradas, o General Fernando Azevedo e Silva, se demitiu do cargo da Autoridade Pública Olímpica (APO) à presidente Dilma Rousseff nesta sexta-feira.
Em nota, a Presidência não informou os motivos da demissão e disse que Dilma "agradeceu a dedicação e esforços do general pelo desempenho à frente da APO". Não foi anunciado o nome do novo presidente da APO.
Azevedo e Silva assumiu a entidade em 2013, substituindo o ex-ministro das Cidades Marcio Fortes, que renunciou depois de dois anos no posto.
A APO foi criada com a responsabilidade de coordenar a participação dos governos federal, estadual e municipal na preparação dos Jogos de 2016, especialmente para assegurar o cumprimento das obrigações assumidas com o Comitê Olímpico Internacional (COI).
A criação da APO foi um dos compromissos assumidos pelo Brasil com o COI para a realização dos Jogos, com base na experiência bem-sucedida de um órgão público centralizador utilizada na Olimpíada de Londres.