A Jordânia executou dois jihadistas em retaliação a morte do piloto Moaz al-Kasasbeh queimado vivo no dia 3 de janeiro. O vídeo com a execução do piloto — sequestrado em dezembro pelo Estado Islâmico — foi divulgado nesta semana.
Terrorista Iraquiana Sajida al-Rishawi, presa em 2006 em uma tentativa fracassada de ataque terrorista na Jordânia (Foto: Petra Jordan News/EFE)
Os dois jihadistas executados estavam presos: Sajida al-Rishawi e Ziad al-Karboli. O grupo terorrista exigia a libertação de Sajida para libertar o piloto. Sajida era uma mulher bomba e Ziad era integrante da Al-Qaeda no Iraque. Os dois foram executados às 4h no horário local.
Uma fonte de segurança disse que as execuções foram feitas na prisão Swaqa, ao sul da capital Amã.
Diante da ebulição geopolítica em seu país, o rei da Jordânia, Abdullah II, interrompeu as reuniões com o presidente americano Barack Obama e retornou à Amã. Antes, fez um pronunciamento para a TV estatal dizendo que o Estado Islâmico é um grupo "covarde e depravado ", noticiou a CNN.