O senador acredita que cortar a quantidade de ministérios pela metade é uma forma de economizar
Durante a sessão conjunta que aconteceu no Congresso na noite desta quarta-feira (11), o senador Magno Malta voltou a criticar a presidente Dilma Rousseff, dizendo que a população brasileira não pode pagar pelos erros financeiros cometidos por ela e por sua equipe.
Os parlamentares estavam reunidos para votar em nove vetos presidenciais e ainda a respeito do Projeto de Resolução do Congresso Nacional de nº 1, de 2015 que altera procedimento de apreciação dos vetos presidenciais.
Malta não mediu palavras e confrontou a presidente: “Qual das duas Dilmas? A Dilma de quatro meses atrás ou a Dilma de hoje? Porque a quatro meses atrás o diabo era o pai da mentira e ela era a mãe. A de hoje tem especialidade e doutorado”, disse ele falando sobre o discurso do último domingo (8) que Dilma Rousseff negou qualquer responsabilidade sobre os problemas financeiros do país culpando a crise internacional de 2009.
“A presidente Dilma está propondo cortar na carne, na nossa carne. Ela está dando beliscão no nosso braço. Cortar na carne é na própria carne”, disse a respeito das medidas econômicas adotas pelo governo.
O senador capixaba afirmou que há como enfrentar os problemas financeiros sem aumentar juros e os impostos, dando o exemplo do corte do número de ministérios, que para ele, não possuem atividades relevantes.
“Só existe um caminho, se ela pode fazer, o tapete da humildade pode salvá-la”, recomendou o senador dizendo que a Dilma Rousseff foi arrogante em seu discurso no Dia Internacional da Mulher. “A crise é grande sim”, afirmou o parlamentar.
Sobre os projetos a serem votados, Malta acredita que é uma tentativa do governo tirar o peso de seus ombros e lançá-los sobre o Congresso para dentro de alguns anos se apresentarem como “salvadores da Pátria”, sobre isso o senador afirmou: “me engana que eu gosto!”.
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