"Não são os deputados ou especialistas que podem dizer quem merece viver ou não”, rebateu Magno Malta
Se depender do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) o aborto será legalizado no Brasil. O parlamentar apresentou o projeto de lei 882/15 que prevê a legalização do aborto até 12 semanas de gestação no Sistema Único de Saúde (SUS) se a mulher assim o quiser.
“Precisamos tornar essa pauta uma política pública, independente de ser contra ou a favor da interrupção voluntária da gravidez indesejada”, defendeu Jean Wyllys. O deputado chegou a gravar um vídeo buscando apoio para sua nova prioridade na Câmara Federal.
Na justificativa do PL, Wyllys ataca indiretamente os grupos pró-vida declarando que “os discursos contra a legalização do aborto estão contaminados por mentiras, falácias e hipocrisia”. O deputado mobilizou todas as suas redes sociais para defender o aborto.
Wyllys disse também que o projeto de lei foi elaborado com a participação e colaboração de “diferentes entidades, coletivos e pessoas, especialistas na matéria e militantes dos movimentos sociais”, mas não informou os nomes e instituições que apoiam o projeto.
Para o senador Magno Malta, presidente da Frente Parlamentar Em Defesa da Família e da Vida, a vida começa na concepção e por isso aborto é assassinato. Ele chamou a atenção dos evangélicos para a retomada da agenda da morte no Congresso Nacional.
“Não podemos relativizar as coisas. Aborto é assassinato. E uma forma cruel de assassinato, porque o bebê não tem chance alguma de defesa. A vida quem dá é Deus. Não são os deputados ou especialistas que podem dizer quem merece viver ou não”, criticou. Com informações Yahoo