O alarmismo e as declarações esdrúxulas são tantas, da parte de autoridades venezuelanas, que ninguém leva mais em consideração os posicionamentos oficiais desse governo, extremamente populista, que se instalou na Venezuela e destrói rapidamente todas as perspectivas desse país, antes tão próspero.
No início dessa semana o Congresso norte americano aprovou as investigações sobre as ligações do governo venezuelano com lideranças simpáticas ao terrorismo, como o IRÃ. Um depoimento pouco mencionado no Brasil, prestado em meio às audiências sobre as atividades do Irã e do Hezbollah na América Latina deixa claro que o Irã, com a ajuda de Venezuela, secretamente financiou a campanha do então candidata Cristina Kirchner, na esperança de obter no acesso ao conhecimento que a Argentina obteve durante o desenvolvimento de seu programa nuclear. A ajuda também pode ter sido em troca da cobertura a ataques terroristas AMIA.
De acordo com o depoimento, Teerã conseguiu usar instituições fracas e infra-estrutura da corrupção presente na América Latina para extorquir ou subornar funcionários em toda a America Latina.
Ontem (quinta-feira) O chanceler da Venezuela, Delcy Rodríguez, advertiu que as sanções impostas na semana passada sobre funcionários venezuelanos são um prelúdio para uma “intervenção militar” que destina-se a aproveitar as reservas de petróleo venezuelanas.
“A história tem mostrado que a aplicação de decretos dessa natureza geralmente precedem uma intervenção militar. E assim chegamos a esta organização para alertar ” disse o chanceler Rodriguez na reunião extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington.
Revista Sociedade Militar