O SR. MISAEL VARELLA (DEM-MG. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero manifestar o meu repúdio para a cena que foi o ataque do MST invadindo e destruindo mudas de eucalipto de um viveiro de 15 anos de pesquisas no interior de SP.
O agronegócio brasileiro é uma referência para o mundo, pela capacidade de inovação e pela produtividade. No ramo da celulose, as Florestas brasileiras de eucalipto e pinus conseguem produzir mais matéria-prima por hectare do que espécies semelhantes em países desenvolvidos, como o Canadá e a Finlândia.
A espécie transgênica (geneticamente modificada), que poderá aumentar a produção em 20%, seria avaliada por autoridades e especialistas na quinta-feira passada, para eventual liberação do plantio. A sessão foi adiada para abril, por pressão de manifestantes. O caso lembra outro ocorrido em 2006, quando uma fazenda da Aracruz no Rio Grande do Sul foi invadida por integrantes da Via Campesina.
A FuturaGene pertence à Suzano Papel e Celulose, companhia brasileira que emprega 7000 pessoas, faturou no ano passado 4,2 bilhões de reais em vendas para o mercado externo e investiu 1,8 bilhão de reais em pesquisas e na expansão dos negócios. Para os vândalos do MST, nada disso importa.
Sr. Presidente, além do crime o MST divulga vídeo de invasão e destruição da empresa. Eles contam com a impunidade e o financiamento do governo sustentado por nossos impostos. As mulheres, de várias cidades paulistas e de Minas Gerais, chegaram à multinacional divididas em 15 ônibus.
As invasoras estavam encapuzadas e armadas com machados, facões, pedaços de pau. Elas destruíram milhares de mudas de eucalipto transgênicos criadas por meio de pesquisas feitas desde 2001. As mulheres quebraram e picharam a empresa que fazia pesquisas.
Segundo a polícia, ninguém foi detido. São os contrastes da nossa situação em que o trabalho e a propriedade são desprezados por uma ideologia criminosa e impune. Tenho dito.
Veja o vídeo com o ato criminosos