EI já tem o controle da maior parte da província, que se estende das fronteiras sírias, jordanianas e sauditas até às portas de Bagdá
Combatentes iraquianos da milícia xiita Asaib Ahl al-Haq (A Liga dos Justos) montam guarda fora da sua sede em 18 de maio de 2015, na cidade xiita do sul de Basra, enquanto milícias xiitas convergem em Ramadi numa tentativa de retomar a cidade dos jihadistas, que impusera. ao governo iraquiano um duro golpe ao invadir a cidade em um ataque violento que durou três dias (HAIDAR MOHAMMED ALI/AFP/Getty Images)
O exército da Síria expulsou, no domingo (17), os combatentes do auto-anunciado Estado Islâmico do interior da antiga cidade de Palmira, ainda que os confrontos avancem nos arredores onde os extremistas dominam várias localidades, segundo informou a agência Reuters.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, cerca de 300 pessoas, a maior parte “jihadistas” e soldados do regime sírio, morreram desde o início do ataque do movimento Estado Islâmico contra Palmira, na quarta-feira (13). Entre os cerca de 60 civis mortos, a maioria foi morta pelos extremistas.
No Iraque, as forças pró-governamentais sofreram uma grave derrota. Membros do Estado Islâmico assumiram o controle da cidade de Ramadi, que fica a 100 km da capital, Bagdá, derrota confirmada pelo governo da província de Al-Anbar. Nem o pesado ataque aéreo conduzido pelos Estados Unidos impediu os extremistas de avançar sobre a região.
“O caos, a violência e o terror se alastraram pelas ruas. As bombas caem sobre as casas. Fala-se da morte de muitas famílias. Nas ruas há muitas mulheres que tentam fugir”, disse um habitante de Ramadi.
“Agora estamos cercados dentro do Comando de Operações por Daesh, e estão chovendo bombas de morteiro”, disse um oficial militar dentro da base. Daesh é uma abreviatura árabe para o Estado Islâmico. “Os combatentes do Daesh estão em quase todas as ruas. É uma situação caótica e as coisas estão saindo de controle. Ramadi está caindo nas mãos do Daesh”, disse o oficial.
Os confrontos causaram cerca de 500 mortes em dois dias. O Estado islâmico já tem o controle da maior parte da província, que se estende das fronteiras sírias, jordanianas e sauditas até às portas de Bagdá.
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