A
recente mensagem do novo Comandante do Exército através do C Com S Ex
para os “amigos” da Reserva Pró – Ativa, entre os seus aspectos
positivos, um empolga os nossos corações – “A CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DOS
VALORES MILITARES”.
Os valores, as virtudes e as qualificações que deveriam ornar o bom cidadão foram estudados e elaborados por nós em livro inédito – “VALORES MILITARES: IMPORTÂNCIA E ATUALIDADE”.
Entre outras, podemos expressar os “VALORES MILITARES”, como normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduos, classe, sociedade; no caso, pelo Exército Brasileiro.
Não discriminamos os civis, ao designar nossas ilações sobre os atributos e qualificações de “militares”, pois sabemos que aqueles são apanágios de todos os indivíduos.
A profissão militar por exigir de seus integrantes um nível de abnegação que pode atingir o sacrifício da própria vida, deve promover e cultivar entre os seus, os padrões mais elevados das virtudes e dos valores. Portanto, chamá-los de “militares”, é um merecido reconhecimento.
Na atualidade, o abandono de valores e de virtudes inibidoras de ações menos nobres, facilmente foram alijadas da consciência e do procedimento de muitos cidadãos na “busca do se dar bem”, e será deste ambiente de onde surgirão os soldados do amanhã.
O magnifico Tema foi estigmatizado como “politicamente incorreto”, pois sua caducidade é flagrante no cenário nacional, “onde se plantando tudo dá”, inclusive os temas “politicamente corretos”, que germinam e proliferam à larga em terra fértil.
O Exército Brasileiro em seu Vade-Mécum de Cerimonial Militar (VM 10) ressalta as principais “ideias – força” referentes aos Valores, Deveres e Ética Militares, visando contribuir para o continuado aprimoramento das Virtudes Militares.
O Vade-Mécum, estabelece como “compromissos”: o Patriotismo; o Civismo; o Amor à Profissão; o Espirito de Corpo; a Fé na Missão do Exército; e o Aprimoramento Técnico – Profissional.
No Brasil, atingimos um nível vergonhoso, onde um círculo vicioso de disparates e impunidades agraciam seus praticantes no grau de excelências da patifaria, e avalizam a prática “dos fins justificando os meios”.
E o pior, é que exceto quanto aos danos em suas consciências e na sua paz interior, ocorrências não percebidas pelos demais, em geral os resultados são exitosos para os infratores. E seu exemplo de sucesso em qualquer campo é um incentivo para os demais.
Graças à exploração orquestrada “do tudo pelo social”, maquiado com propostas“politicamente corretas”, o discurso político – ideológico tem incentivado à adoção de condutas inaceitáveis, mas acobertadas por justificativas que adormecem consciências e o julgamento justo.
Assistimos à promoção e ao recrudescimento de dicotomias de toda ordem, desde as motivadas pela cor da pele, até às promovidas por diferentes preferencias sexuais.
Felizmente, destacamos o duplo papel desempenhado pelos profissionais no incentivo ao culto dos Valores Militares, tanto como instrutores; como modelos de conduta e, portanto, agentes protagônicos para a divulgação e o enaltecimento dos Valores Militares.
Na verdade, contrariando uma tendência presente nos altos índices de criminalidade atingidos pelo Brasil, onde pontifica o aumento da participação dos adolescentes nos ilícitos em geral, averiguamos que o jovem militar dificilmente está envolvido neles.
Como um brado de alerta, destacamos que o Exército Brasileiro possui uma IDENTIDADE que, ressalte – se, aquela qualificação não o torna incólume ao desgaste e às adversidades. Como tantas entidades, mesmo as mais sólidas, as Instituições Militares podem fraquejar, enfraquecer, perder o seu rumo e desaparecerem.
Por derradeiro, cumpre salientar que o Espírito Militar que distingue o Exército Brasileiro teve sua forja nas glórias do passado, foi originado pela herança das qualidades militares, que consolidadas definiram a sua IDENTIDADE, estatura moldada através de uma magnífica epopeia, que cabe aos soldados de hoje e do futuro preservar a todo o custo.
Brasília, DF, 13 de junho de 2015 – Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Revista Sociedade Militar – Texto recebido do Autor./
Os valores, as virtudes e as qualificações que deveriam ornar o bom cidadão foram estudados e elaborados por nós em livro inédito – “VALORES MILITARES: IMPORTÂNCIA E ATUALIDADE”.
Entre outras, podemos expressar os “VALORES MILITARES”, como normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduos, classe, sociedade; no caso, pelo Exército Brasileiro.
Não discriminamos os civis, ao designar nossas ilações sobre os atributos e qualificações de “militares”, pois sabemos que aqueles são apanágios de todos os indivíduos.
A profissão militar por exigir de seus integrantes um nível de abnegação que pode atingir o sacrifício da própria vida, deve promover e cultivar entre os seus, os padrões mais elevados das virtudes e dos valores. Portanto, chamá-los de “militares”, é um merecido reconhecimento.
Na atualidade, o abandono de valores e de virtudes inibidoras de ações menos nobres, facilmente foram alijadas da consciência e do procedimento de muitos cidadãos na “busca do se dar bem”, e será deste ambiente de onde surgirão os soldados do amanhã.
O magnifico Tema foi estigmatizado como “politicamente incorreto”, pois sua caducidade é flagrante no cenário nacional, “onde se plantando tudo dá”, inclusive os temas “politicamente corretos”, que germinam e proliferam à larga em terra fértil.
O Exército Brasileiro em seu Vade-Mécum de Cerimonial Militar (VM 10) ressalta as principais “ideias – força” referentes aos Valores, Deveres e Ética Militares, visando contribuir para o continuado aprimoramento das Virtudes Militares.
O Vade-Mécum, estabelece como “compromissos”: o Patriotismo; o Civismo; o Amor à Profissão; o Espirito de Corpo; a Fé na Missão do Exército; e o Aprimoramento Técnico – Profissional.
No Brasil, atingimos um nível vergonhoso, onde um círculo vicioso de disparates e impunidades agraciam seus praticantes no grau de excelências da patifaria, e avalizam a prática “dos fins justificando os meios”.
E o pior, é que exceto quanto aos danos em suas consciências e na sua paz interior, ocorrências não percebidas pelos demais, em geral os resultados são exitosos para os infratores. E seu exemplo de sucesso em qualquer campo é um incentivo para os demais.
Graças à exploração orquestrada “do tudo pelo social”, maquiado com propostas“politicamente corretas”, o discurso político – ideológico tem incentivado à adoção de condutas inaceitáveis, mas acobertadas por justificativas que adormecem consciências e o julgamento justo.
Assistimos à promoção e ao recrudescimento de dicotomias de toda ordem, desde as motivadas pela cor da pele, até às promovidas por diferentes preferencias sexuais.
Felizmente, destacamos o duplo papel desempenhado pelos profissionais no incentivo ao culto dos Valores Militares, tanto como instrutores; como modelos de conduta e, portanto, agentes protagônicos para a divulgação e o enaltecimento dos Valores Militares.
Na verdade, contrariando uma tendência presente nos altos índices de criminalidade atingidos pelo Brasil, onde pontifica o aumento da participação dos adolescentes nos ilícitos em geral, averiguamos que o jovem militar dificilmente está envolvido neles.
Como um brado de alerta, destacamos que o Exército Brasileiro possui uma IDENTIDADE que, ressalte – se, aquela qualificação não o torna incólume ao desgaste e às adversidades. Como tantas entidades, mesmo as mais sólidas, as Instituições Militares podem fraquejar, enfraquecer, perder o seu rumo e desaparecerem.
Por derradeiro, cumpre salientar que o Espírito Militar que distingue o Exército Brasileiro teve sua forja nas glórias do passado, foi originado pela herança das qualidades militares, que consolidadas definiram a sua IDENTIDADE, estatura moldada através de uma magnífica epopeia, que cabe aos soldados de hoje e do futuro preservar a todo o custo.
Brasília, DF, 13 de junho de 2015 – Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Revista Sociedade Militar – Texto recebido do Autor./
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