“eram ensinamentos para destruir vidas e bens… “
Em vários momentos as colocações de Anselmo lembram as idéias de Olavo de carvalho, o filósofo brasileiro que se declara como auto-exilado nos Estados Unidos e prefaciou o livro do ex – militar – terrorista – informante. Na verdade Anselmo é um ex-tudo e um atual nada, já que permanece sem qualquer documento de identificação, aposentadoria etc. O “cabo” permanece em uma espécie de limbo social, onde não se enquadra em nenhuma categoria de cidadãos. Não é anistiado, aposentado, reformado ou morto.
Ele simplesmente sobrevive sem existir oficialmente.
Na página de agradecimentos Anselmo cita nomes, como o da ativista que defende a Intervenção Militar, Marta Serrat, Olavo de Carvalho e Luciano Blandy, seu advogado.
A publicação, de 242 páginas, se chama “Minha Verdade”, e na medida em que revela algumas facetas interessantes da personalidade da esquerda brasileira, hoje com status de democrata, pode despertar fúria contra o ex-militar da Marinha, que resolveu trocar de lado e ajudar as Forças Armadas a reprimir os guerrilheiros que desejavam instalar o caos no Brasil.
No livro ele fala ainda sobre como aprendeu a construir bombas de acionamento retardado, com caroços de feijão, de seu encontro com Fidel Castro e sobre os planos dos revolucionários, que pretendiam provocar uma grande guerra civil no Brasil. Anselma toca ainda em questões atuais, como o Foro de São Paulo.
Anselmo diz:
Revista Sociedade Militar /