"São Paulo levantou-se em armas em 9 de julho de 1932 para livrar o Brasil de um governo que se apossaria de sua direção por efeito de uma
revolução… e se perpetuava indefinidamente no poder, esmagando os direitos de um povo livre.. e que trazia o sempre glorioso São Paulo debaixo
das botas e do chicote do senhor!" (Adhemar de Barros)
Todos os anos, nós relembramos o 9 de Julho, aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932, quando o povo de São Paulo pegou em armas contra o governo fascista de Getúlio Vargas, que governava provisoriamente o Brasil desde a deposição do presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930. A morte dos estudantes Martins, Miragaia, Dráusio, Camargo, Camargo e Alvarenga (que mais tarde daria orgiem ao movimento cívico M.M.D.C), combinadas ao estado de opressão e continuas humilhações impostas ao povo paulista pelo governo Vargas, culminaram no levante de 09 de Julho.
A revolução armada capitaneada por Bertoldo Klinger, Isidoro Lopos, Palimércio de Andrade, Francisco Morato, Antonio de Sales Pádua e Euclides Figueiredo falhou. Falhou por conta da traição das lideranças de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Vargas usou suas forças compostas da aliança de fascistas e oligarcas para asfixiar as forças constitucionalistas (que mais tarde teriam também a adesão de separatistas). O combate só foi em frente com o sacrifício dos soldados no front, onde morreram 634 homens, além da doação de ouro feita por homens e mulheres para financiar as tropas. No dia 02 de Outubro, as tropas constitucionalistas se rendem às tropas do governo provisório na cidade de Cruzeiro, chefiadas pelo general Pedro Aurélio de Góis Monteiro. No entanto, o levante popular paulista forçou o governo de Vargas a atender o clamor pela Constituição.
A Revolução Constitucionalista, também conhecida como "Revolução Esquecida", é cheia de detalhes esquecidos ou omitidos pelos historiadores marxistas que contam a história oficial. O clamor por uma democracia liberal não raro é descrito como uma luta das oligarquias paulistas pela manutenção do status quo. Essa versão original da falácia da elite branca paulista das varandas gourmet não poderia ser mais falsa. O conflito também é descrito como racista e separatista. Não, o movimento desenvolveu uma inclinação separatista na escalada do conflito, mas não era essa a bandeira da revolução. O caráter racista também é mentiroso, haja vista a atuação da Legião Negra Paulista nos combates, e a atuação de personalidades negras como o Coronel Palimércio de Andrade, paulista, negro e constitucionalista.
O conflito conseguiu reavivar as tradições bandeirantes e irmanar os paulistas com outros brasileiros que também lutavam por liberdade. DO lado oposto, só os inimigos da liberdade se colocam contra o legado dos revolucionários. Exemplo disso são os petistas, que se inspiram no assassino Getúlio Vargas como exemplo de liderança. Eis a tradição do Estado de São Paulo na luta pela democracia. Há uma continuidade de forças criminosas que constituem a base de todos os governos tiranos desde os tempos da República Velha. Felizmente, o Brasil pode contar com a luta dos paulistas na vanguarda da luta pela democracia. A resistência a Vargas começou aqui, assim como a resistência ao PT. Assim como o sentimento de luta garantiu a Constituição de 1934, agora vamos garantir a deposição do governo corrupto e autoritário do infame Luís Inácio e de seu fantoche Dilma Rousseff. Vamos vencer.
Fonte:http://blogreaca.blogspot.com.br/2015/07/sao-paulo-na-vanguarda-da-democracia.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook