O KGB, os comunistas e seus partidos gastaram montanhas de dinheiro e esforço para vender a ideia que o "comunismo acabou" ou que "nós não somos comunistas" ou ainda "nós somos socialistas democratas", etc e tal. Convém então que cada um de nós jogue por terra esses esforços chamando os comunistas de ... comunistas! Não de socialista, não de demagógicos, mas de comunistas. Chamá-los daquilo que eles são -- comunistas -- representa um prejuízo e um embaraço portentoso aos esforços dessa gente. Prejuízo financeiro e de labor intenso. (Estou replicando, com palavras minhas, uma das orientações do Heitor de Paola no livro O Eixo do Mal Latino Americano e a Nova Ordem Mundial na parte sobre o Foro de São Paulo.)
Nesse sentido aquele que se poupa ou tenta fazer crer que o comunista não é comunista é, sim, um entrave ao processo de restauração do Brasil.
O medo de um comunista ser reconhecido como aquilo que ele é -- um comunista -- é tamanho que eles solidariamente empurram uns aos outros para a direita. Quando um PSTU ou um PCO ou uma Carta Capital acusa o PT de ser "de direita" o sentido profundo é o de tentar limpar a imagem do PT da imundície pútrida que é o comunismo para torná-lo palatável às massas, pois sabem tratar-se do partido carro-chefe da revolução e sabem que o comunismo é repudiado pelos sãos e que a ideologia maldita só consegue ser implantada via força bruta (golpes, banhos de sangue, ditaduras totalitárias) ou via estratagemas sub-maquiavélicos, diabólicos, que provoquem a corrupção das almas, das mentes e dos corpos.
Não há insulto maior do que chamar um comunista daquilo que ele é: um comunista.
Perceber a verdade e falar a verdade, eis a cartilha anti-leninista.
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