A polícia britânica e os serviços de inteligência estão trabalhando para desvendar um trama relatado por jihadistas do Estado Islâmico, que estariam planejando uma data para matar a rainha Elizabeth 2ª. O atentado aconteceria no próximo fim de semana, quando a população comemora os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial.
A informação foi divulgada pela rede Sky News, que conversou com Sally Jones, uma jihadista britânica que se converteu ao Islã. Ela falou com repórteres disfarçados que, através de um perfil falso, davam a impressão de que queriam se juntar ao grupo.
Após receberem a informação, as autoridades pediram uma revisão urgente dos preparativos de segurança para todas as cerimônias – três no total –, que devem reunir multidões pelas ruas da capital. Além da rainha, o primeiro-ministro David Cameron também é esperado.
Segundo os policiais, o Estado Islâmico pretende matar a rainha com uma bomba igual às que foram usadas na maratona de Boston, em 15 de abril de 2015. Naquele dia, bombas colocadas perto da linha de chegada da corrida matou três pessoas e feriu mais de 260.
Mesmo com a suspeita, a polícia britânica encorajou, em um comunicado oficial, as pessoas a participarem da comemoração. "Embora o nível de ameaça de terrorismo no Reino Unido continua a ser grave, gostaríamos de garantir ao público que estamos constantemente revendo os planos de segurança para eventos públicos", dizia o comunicado.