Grupo terrorista coleciona abusos e execuções absurdas em seus territórios
Um adolescente de 15 anos foi decapitado por membros do Estado Islâmico na cidade de Mosul, no Iraque, simplesmente por estar ouvindo "música ocidental". Ayham Hussein foi preso pelos extremistas depois de supostamente ter sido pego ouvindo música pop em um CD player portátil
O corpo do jovem teria sido entregue à família na terça-feira (16). Segundo informações do Daily Mail, a execução foi a primeira do tipo na cidade, e provocou indignação entre os moradores, já que não existia nenhuma decisão formal do tribunal da sharia (lei islâmica) que proibisse as pessoas de ouvirem música ocidental
A morte do adolescente é apenas mais um dos muitos abusos do grupo extremista Estado Islâmico.
LEI
Desde 2014, o EI vetou a audição de música nos carros.
É também vetada a audição em lojas, escolas e espaços públicos. É considerado falta grave, e do mesmo nível cometido pelo jovem, ser flagrado em uma festa animada por músicas – mesmo as músicas de origem islâmica e religiosa.
Pela interpretação do Islã realizada pelos chefes do Estado Islâmico, considerado grupo terrorista pelo ocidente, a música de qualquer espécie ocupa a mente das pessoas, quando elas deveriam pensar nas passagens do Corão.
Eles também descrevem a música como instrumento de corrupção e licenciosidade.
A sharia, a lei muçulmana, rege tudo na vida dos moradores. Mulher usar calça, por exemplo, rende 40 chibatadas.
Nem todos países interpretam ao pé da letra a sharia, baseada na conduta e vida de Maomé, que teria inspirado os muçulmanos a buscarem a “felicidade”.
A norma é formada por normas fixas e também jurisprudências.
Mas uma das características do grupo terrorista Estado Islâmico é exatamente dar a entender que ele segue à risca o que manda o conjunto de leis culturais e religiosas.