Presidente em exercício recebeu apoio de embaixada alemã, que quer trabalho.
A presidente afastada Dilma Rousseff ainda tenta conseguir apoio internacional para a tese de que está sofrendo um golpe parlamentar no Brasil.
No entanto, ela só conseguir, por enquanto, apoiadores já conhecidos por serem de esquerda e com políticas "bolivarianas/comunas". No mundo, os países que se manifestaram a favor da petista foram justamente alguns da América do Sul, com longa história ditatorial, como a Venezuela.
Um importante amigo do Brasil é a Alemanha, que se negou a romper relações com nosso país por conta do processo de impeachment da companheira política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi confirmada pelo porta-voz do Ministério do Exterior, Martin Schafer, e é muito importante para o atual momento de nossa nação, em que o Produto Interno Bruto (PIB) não para de cair e a inflação de subir. Schafer disse que a Alemanha tem o Brasil como o seu maior parceiro na América Latina e que vai sim trabalhar com o presidente em exercício Michel Temer, do PMDB.
O porta-voz ainda comentou a propaganda utilizada pelo PT para se referir ao momento do impeachment, dizendo que o afastamento da petista é um "golpe". De acordo com ele, a Alemanha não vai se deixar levar pelo jogo político. Outros países também confirmaram que respeitam as instituições brasileiras. Nesta semana, durante reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA) nos Estados Unidos, o país de Barack e Obama e a Argentina anunciaram que são contra a tese de que existe um "golpe" no Brasil.
Pedido de explicações
O Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu a uma solicitação recente de deputados federais, que querem explicações de Rousseff e sua defesa sobre o porquê estão utilizando a palavra "golpe" para fazer a defesa da petista. Ela não é obrigada (ainda) a dar uma resposta pessoalmente sobre o caso, mas acredita-se que isso deve realmente acontecer. O prazo para a defesa é de dez dias.
Quem também terá que se explicar é José Eduardo Cardozo, ex-Ministro da Justiça. No caso dele, a resposta será dada à advocacia-geral da União.