Brasil deve tentar bloquear liderança da Venezuela no Mercosul, diz site.
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Ditador comunista da Venezuela chora durante discurso
A crise que a Venezuela enfrenta é conhecida por todo o planeta. O país tem a maior inflação do mundo, índices de desemprego gritantes e até mesmo falta de abastecimento de alimentos. Neste sábado, 04, o presidente do país de esquerda, Nicolás Maduro, solicitou que a América Latina o ajude, não cedendo ao que chamou de pressão brutal imperialista dos Estados Unidos.
O pedido de ajuda também foi feito ao governo brasileiro, que interinamente está nas mãos do peemedebista Michel Temer. Maduro quer que os países "amigos" da Venezuela não isolem ainda mais o país. A crise está tão grande que quem conseguiu fugir da Venezuela tenta tirar amigos e parentes. Aqueles que não conseguem enviam mantimentos, esses sim aceitos em meio à crise.
Maduro tem medo de sofrer uma ação parecida com a presidente afastada Dilma Rousseff. O governo dele tenta conter manifestações que pedem o impeachment do venezuelano que substituiu Hugo Chaves. Antes de solicitar a ajuda dos países da América, Latina, incluindo o Brasil, Maduro chamou o processo de impeachment no Brasil de golpe e mostrou total apoio à Dilma Rousseff. Ele chegou a provocar um incidente democrático entre os dois países, que depois foi desfeito.
"Eu peço para que governos do continente mantenham a solidariedade, cooperação e compreensão e não cedam à… brutal pressão para isolar a Venezuela", disse ele durante um discurso. De acordo com informações do site R7, no entanto, a ajuda não deve vir da forma como Maduro tanto quer. Primeiro que os países latino-americanos não estão interessados em desfazer qualquer acordo com os Estados Unidos.
Segundo que um alto representante da diplomacia brasileira estaria disposto a ajudar a prejudicar a Venezuela no Mercosul, impedindo que um representante possa assumir agora em junho a presidência rotária do grupo. O representante da diplomacia, que não teve o nome revelado, disse que o objetivo é evitar que o presidente venezuelano tenha ainda mais poder. A crise por lá é tão ruim que existe um temor até de guerra civil.