FBI confirma, mas imprensa mundial não trata como ato terrorismo
Terrorista de NY diz ter agido "em nome do Estado Islâmico"
A maioria dos grandes veículos de comunicação do mundo evitam tratar o caso como terrorismo. No Brasil, a manipulação é maior ainda, com jornais e sites dizendo que foi um “veículo” o responsável pela morte de oito pessoas em Nova York ontem.
O motorista da caminhonete que invadiu a ciclovia e atropelou dezenas de pessoas e saiu com armas na mão foi identificado como Sayfullo Saipov, um muçulmano nascido no Uzbequistão que imigrou para os Estados Unidos em 2010.
Um bilhete encontrado dentro da caminhonete usada para o atentado reivindica o ataque para o grupo terrorista do Estado Islâmico, informou a CNN nesta terça-feira.
O caso tem chamado atenção de modo especial por ter acontecido perto do memorial do World Trade Center, maior atentado estrangeiro em solo americano da história.
Saipov, 29 anos, foi baleado no abdômen pela polícia depois de sair do caminhão com uma réplica de arma de fogo na mão. Segundo as testemunhas ele gritava “Allahu Akbar”, expressão de fé islâmica. O homem foi operado e está em estado crítico. As autoridades esperam sua recuperação para interrogá-lo.
Os policiais disseram que Saipov tem uma carteira de motorista da Flórida e ultimamente trabalhava como motorista da Uber. Um porta-voz do aplicativo disse que o homem passou por uma verificação de antecedentes e nada constava contra ele. A empresa disse que estava “horrorizada com esse ato de violência sem sentido”.
Um esquadrão antibomba vasculhou a caminhonete, mas não encontrou explosivos.
Nova York e outras cidades ao redor do mundo estão em estado de alerta “elevado” contra ataques de extremistas em veículos. O Estado islâmico tem pedido que seus seguidores atropelem “infiéis”. Desde o ano passado, Espanha, Inglaterra, França e Alemanha foram alvos de ataques desse tipo, todos com vítimas.
No Twitter, o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou o Estado islâmico, escrevendo: “Não devemos permitir que o EI volte, ou entre em nosso país após os derrotarmos no Oriente Médio e em outros lugares. Chega!”. Com informações
Times of Israel