Embaixadora brasileira se recusa a ouvir e deixa a sala
Jean Wyllys e Maria Nazareth Farani Azevedo. (Foto: Reprodução / Twitter)
O ex-deputado Jean Wyllys, auto-exilado na Alemanha, disse durante em reunião na ONU que o presidente
Jair Bolsonaro está associado com a morte da vereadora Marielle Franco.
A fala foi dita quando a embaixadora do Brasil, Maria Nazareth Farani Azevedo, resolveu deixar a sala para não ouvir o ex-parlamentar que passa a atacá-la.
“A minha presença aqui amedronta a senhora e o seu governo, que não tem compromisso com a democracia”, disse Wyllys.
Ele então declara que “a imprensa revela ligações entre organizações criminosas, os assassinos de Marielle Franco e a família do presidente da República que ocupa o Palácio do Planalto”.
Ao ouvir essas palavras a embaixadora responde: “Sua presença aqui envergonha o Brasil”, mas Jean Wyllys segue acusando o presidente e dizendo que todas as pessoas que defendem a tortura devem receber cuspes na cara.
“É importante que cada pessoa sempre cuspa na cara de quem faz elogios a tortura”, continuou ele enquanto a embaixadora deixava o recinto. Wyllys foi aplaudido.