A desculpa sempre recai sobre o “discurso de ódio”.
O Twitter iniciou um movimento de censura contra pensamentos conservador, ao mesmo tempo em que ataca radicalismos como a supremacia branca dos EUA e movimentos neonazistas. Se antes a rede social apoiava a liberdade de pensamento, agora deseja ideias contrárias as de esquerda.
Segundo o blog “A Origem dos Bytes”, de Veja, o Twitter não simpatiza com políticos como Donald Trump e Jair Bolsonaro. Agora o microblog exibirá uma tarja de alerta em posts de políticos que contenham imagens violentas, promoção do que chama de “discurso de ódio”, agressões a minorias sociais e etc.
Na rede social, tudo o que parecer ofensivo será mascarado com o aviso, iniciando uma padronização de pensamentos e restringindo a liberdade de expressão. O site também afirmou que irá manipular os algoritmos para reduzir a relevância das mensagens e fazer com que um número menor de usuários vejam esses conteúdos.
Isso demonstra que existe uma preferência no microblog pelo pensamento progressista ou de esquerda, já que não havia restrições quando políticos que simpatizam com essa linha de pensamentos chegaram ao poder. Porém, com a chegada de conservadores, que são rotulados de homofóbicos, racistas e reacionários, a rede ensaia uma forte censura.
Essa censura não tem sido promovida apenas pelo Twitter, mas todas as grandes redes sociais já começaram a punir usuários que compartilham pensamentos conservadores. Como no caso do Facebook, que chega a ter um centro de monitoramento de conteúdo, além do Twitter.
A desculpa para a iniciativa é que pensamentos de ódio não deveriam ser propagados pelas grandes companhias digitais, mas conservadores e cristão também terão problemas nas redes sociais.