HAVANA — Enquanto os presidentes de Cuba, Raúl Castro, e dos Estados Unidos, Barack Obama, apertavam as mãos no funeral de Nelson Mandela, na África do Sul, agentes do governo cubano detiveram cerca de vinte dissidentes que chegavam para uma passeata pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos, impedindo a realização do ato.
Os oponentes foram vistos sendo tirados de carros e ônibus em que estavam na tarde desta terça-feira, depois que o protesto, planejado para acontecer numa rua central de Havana, foi interrompido. Os manifestantes resistiram, mas não há relatos de feridos. Não se sabe para onde eles foram levados.
Manifestantes pró-governo se reuniram na rua para gritar slogans da Revolução Cubana. O governo marcou a data organizando um fórum de direitos humanos que celebrou suas conquistas ao prover os cidadãos com serviços sociais.