Enquanto as lideranças do povo consciente se amedrontam e esperam datas marcadas para se manifestar, os militontos e os bolivarianos seguem ganhando território por toda a parte.
Representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) protestam desde as 9h desta quarta-feira (11/03/2015) em várias rodovias estaduais e federais do Paraná, e, também em outros estados conforme pode se ver através dos link´s abaixo.
Paraná - Até as 13h30, havia pelo menos seis pontos de interdição em vários municípios do interior. Em alguns trechos, as praças de pedágio tiveram as cancelas abertas pelos manifestantes. Neste horário, não havia trechos de protestos na capital. Além do MST, os protestos reúnem outras 37 associações ligadas ao campo. Apenas os veículos de emergência estão sendo liberados nas rodovias bloqueadas, segundo informaram os manifestantes. Não há previsão para que as rodovias sejam liberadas.
Na região central, um grupo protesta em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Segundo uma integrante do MST, que participa da manifestação, cerca de 2 mil pessoas estão no local. Já a Polícia Militar (PM) estima que há 300 manifestantes. Eles estão no local desde as 8h30, e o protesto é pacífico. Na segunda-feira (9), na mesma região, um grupo de mulheres ocupou o posto de pedágio da BR-277 em Nova Laranjeiras por cerca de uma hora.
Durante o protesto, elas liberaram o pedágio e os motoristas passaram sem pagar. No norte do estado, na praça de pedágios da BR-369 em Jataizinho, cerca de 500 manifestantes liberaram as cancelas por volta das 9h30. Os veículos passam sem pagar pelo local.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), representantes do movimento também bloqueiam o km 295 da BR-376, em Mauá da Serra. Os manifestantes liberam a passagem de veículos a cada 45 minutos.
Ainda conforma a PRF, a previsão é que a manifestação ocorra até as 16h. As praças de pedágio da BR-376, em Mandaguari, e da BR-369, em Campo Mourão, também foram ocupadas pelos manifestantes. As cancelas foram liberadas nos dois locais. A concessionária de pedágio Viapar, que administra os trechos de Mandaguari e de Campo Mourão, diz em nota que “respeita o direito da livre manifestação”, mas que repudia “qualquer tipo de depredação”. A Viapar informa ainda que entrará com medidas judiciais cabíveis para o caso.